sábado, 31 de março de 2012

Justiça revoga prisão de universitário suspeito de agressão na UFPB de Areia



   A Justiça revogou o decreto de prisão temporária do estudante universitário
de 23 anos suspeito de ferir gravemente um outro jovem de 19 anos na saída
de uma calourada no campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em
Areia, cidade do Brejo paraibano.

A decisão foi tomada na terça-feira (27), a pedido do advogado Vandalberto
Carvalho. A delegada Socorro Fausto, responsável pelas investigações, não
foi localizada para informar o prazo final para entrega do inquérito ao
Ministério Público Estadual.

Conforme a Polícia Civil, as agressões teriam acontecido na madrugada do
dia 9 de março, quando alunos veteranos do Centro de Ciências Agrárias
recepcionavam os novatos. Na semana passada, a delegada informou ao
*G1*que estava na reta final das apurações. Seu objetivo é identificar
as pessoas de dois grupos que estariam envolvidos inicialmente nas agressões.
Com base nos depoimentos das testemunhas, ela disse acreditar que outras
seis pessoas participaram da ‘confusão generalizada’.

“O principal entrave das investigações é identificar quem eram as outras
pessoas envolvidas no tumulto. Até então sabemos apenas da vítima e do
jovem que ele acusa como sendo o principal agressor. Sobre os demais, temos
apenas as descrições das característícas. Se estes suspeitos negarem tudo
quando forem intimados, vamos fazer uma acareação e submetê-los a um
processo de reconhecimento”, explicou.

No primeiro momento, a Polícia Civil apurava a suspeita de que o estudante
teria atacado o jovem de 19 anos com uma vara de bambu durante uma espécie
de ‘trote’. As informações levaram a delegada a pedir a prisão preventiva
do universitário, porém os depoimentos de outros estudantes que residem no
campus da UFPB apontaram uma nova linha de investigação. Agora, a suspeita
é de que aluno da universidade tenha se defendido, depois de ser perseguido
no campus pelo primeiro grupo.

“Os fatos foram totalmente invertidos”, disse o advogado Vandalberto
Carvalho. “Cinco estudantes que presenciaram o fato prestaram depoimento e
eles têm um vídeo onde fica comprovado que foi meu cliente quem sofreu
agressões. Depois desse episódio os residentes da UFPB passaram a receber
uma série de ameaças”, declarou, sem querer divulgar as imagens gravadas.

Segundo o advogado, apesar do mandado de prisão ter permanecido aberto por
cerca de 15 dias, o estudante não se entregou porque está acompanhado da
família se submetendo a tratamento.

*Do G1 PB *

*Bananeiras Online*
Blog rafaelrag
 

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