quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Projeto Paraíba Grandes Nomes com exposições sobre personalidades paraibanas está em exposição em Alagoa Grande

Teve início na terça-feira (29 de outubro) e vai até o dia 04 de novembro, segunda-feira. A exposição está  na Prefeitura de Alagoa Grande a exposição do projeto “Paraíba Grandes Nomes: A Xilogravura e o Cordel, Apresentando Importantes Personalidades do Estado”, onde destacamos os ilustres nomes de duas personalidades alagoagrandense, Jackson do Pandeiro e Margarida Maria Alves.






A exposição é itinerante e composta por 30 painéis onde são apresentadas as personalidades através da xilogravura e de versos em formato de cordel. São destacados nomes como Jackson do Pandeiro, Ariano Suassuna, Sivuca, José Lins do Rego, José Américo, Pedro Américo, Augusto dos Anjos, João Pedro Teixeira, Félix Araújo, Celso Furtado, Manoel Camilo dos Santos, Zé da Luz, Antonio Bento, Melo Leitão, Pinto do Monteiro, Margarida Maria Alves, Anayde Beiriz, Padre Rolim, Miguel Guilherme, dentre outros paraibanos, uns lembrados e outros esquecidos, mas no projeto Paraíba Grandes Nomes são lembrados através do cordel e da xilogravura de Josafá de Orós.



“O Nordeste é um celeiro de grandes nomes, dos quais, infelizmente, pouco se fala disto”, disse o coordenador do projeto, Josafá de Orós. “São intelectuais, políticos, artistas dos mais diversos ramos da criação humana, nascidos nestas terras ensolaradas que conquistaram com esforço e bravura um lugar na história e que, fora das nossas fronteiras, essas figuras são largamente estudadas e aplaudidas”.



“As nossas escolas – que muitas vezes recebem os nomes dessas personalidades - precisam conhecer os seus heróis de carne e osso e, na pretensão de preencher tal lacuna, temos escrito plaquetes, muitas vezes já em forma de cordel ressaltando alguns traços desses personagens. O que estávamos fazendo por nossa conta e risco tem agora a aquiescência e a sensibilidade do Ministério da Cultura e do Banco do Nordeste do Brasil, estes se revelando por sua vez, como entes visionários no âmbito cultura, esboçando interessantes diretrizes para o nosso desenvolvimento nacional num contexto de globalização. Suas visões não têm apenas forjado suas próprias políticas institucionais internas, mas vêm promovendo sobre o mundo empresarial e sobre as políticas públicas, mudanças estruturais nas formas dessas instituições e empresas lidarem com o saber, notadamente sobre os âmbitos da cultura e da arte”, disse Josafá de Orós.



“Para construir um projeto dessa magnitude e tão necessário à valorização da nossa cultura e ao fortalecimento do nosso povo, nos debruçamos sobre amplo e maravilhoso acervo, para – feito barro nas mãos do oleiro - moldá-lo, sob a forma da poesia popular, e apresentarmos nomes tão singulares quanto poderosos que o nosso Estado fartamente vem produzindo ao longo de séculos”. “Com este projeto lançamos apenas uma ideia e uma provocação”, destaca Josafá, enfatizando que “em algum momento haverá a Paraíba de dignar-se a desenvolver robusto programa memorialístico estadual evidenciando as grandes presenças paraibanas através das suas pontuações originais, dos seus extraordinários feitos, quando não também de suas presenças graciosas e pitorescas, pelos elementos simples que nos engrandecem enquanto povo”.



Ele destaca que “o Ministério da Cultura (através da Lei Rouanet) e o BNB quando se juntam nesse esforço demonstram que nunca é tarde para salvar a pátria pela cultura, e, no cumprimento de seus papéis de incentivadores oferecem dignidade à formação do nosso povo, tão assediado pelo exógeno e, cada vez mais, carente de alma própria”.
Blogs rafaelrag/Rildo

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