sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Botafogo vence mais uma vez o Nacional do Uruguaio na Libertadores



Uruguaios provocaram confusão dentro e fora do campo. Próximo rival é o Grêmio pela quartas de finais da Libertadores.


                                               Rodrigo Pimpão, 10-8-2017

Festa do início ao fim. O Botafogo fez valer a vantagem obtida no primeiro jogo, fez dois logo no início da partida da noite de ontem, quinta-feira, 10 de agosto,  no Nilton Santos, e se garantiu nas quartas de final. Eliminado, coube ao Nacional-Uruguaio provocar grande confusão no gramado e a torcida visitante quebrar cadeiras do estádio. O próximo rival do Glorioso na Copa Libertadores é o Grêmio.

Pouco antes do apito inicial, do teto do estádio caíram, como chuva, tiras de papel preteado. De dois lados da arquibancada, mosaicos incentivavam os jogadores alvinegros aos som dos fogos. E a barulheira mal tinha acabado quando a euforia tomou conta do estádio. Dois minutos de jogo, João Paulo cobra escanteio e Bruno Silva, sozinho, devia para o gol. Vantagem ampliada. 


E como se alguém tivesse dito que a festa precisava continuar, ela continuou: aos cinco minutos, Rogel recuou mal e Rodrigo Pimpão, de carrinho, chegou antes do goleiro Conde. Enquanto a bola ultrapassava linha para o 2 a 0, a torcida já celebrava. 

Apesar da necessidade de atacar, o Nacional não conseguia se articular. Pelo contrário, tirou um volante, pôs outro centroavante, mas foi o Glorioso quem voltou a ter chance. Aos 31, Pimpão puxou contra-ataque e passou para Roger. O toque de primeira deixaria Rodrigo LIndoso sozinho com o goleiro, mas Polenta se antecipou. 

Os visitantes precisavam de um gol o mais rapidamente possível. Por isso impuseram uma verdadeira blitz em torno da área de Gatito Fernández nos dez primeiros minutos do segundo tempo. O Alvinegro, entretanto, resistiu. 

E a partir dos 14, a equipe passou a contragolpear. Numa dessas aparições no ataque, João Paulo cobrou falta, Roger desviou e Carli disputou no alto. Mas fora marcado o impedimento do argentino. 

Aos poucos, o ímpeto uruguaio foi diminuindo. Na mesma medida, o público presente foi se empolgando e começando a puxar coros. Aos 23, o Nacional até conseguiu assustar. Mas Gatito parou com o peito a finalização de Viudez. 
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Daí para o final, o Alvinegro criou chances de todo modo, mas já animava a torcida, que começou a cantar "olé". O espírito esportivo passou longe de Aguirre e companhia, que, a cada ataque, davam uma pancada. Houve confusão no campo, Victor Luís e três uruguaios expulsos, e muitas cadeiras quebradas pela torcida visitante. Mas festa alvinegra!

Blog rafaelrag com o portal Terra

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