segunda-feira, 5 de março de 2018

Na infância éramos assim


Cheios de princípios morais, religiosos, éticos, comuns daquela fase. As autoridades maiores, como definiu Jabor, eram nossos pais, professores, avós, tios, vizinhos e idosos dignos, da maior intensidade de respeito e consideração. Dedicávamos mais afeto aqueles que eram próximos e aos mais velhos. Não tínhamos na nossa índole, no nosso comportamento a ousadia de responder indelicadamente a qualquer idoso, professor ou autoridade. Confiávamos e amávamos a Deus sobre todas as coisas. Aos domingos cumpríamos o ritual de irmos a missa com nossos pais e irmãos, e tínhamos confiança nos adultos que quase sempre eram pais, mães ou familiares de todas as crianças próximas a nós, coisas que nossos netos não vivem e perderam muito do que poderia ter sido conquistado e com isso aprender.

As crianças, hoje, vivem como medo de tudo e de todos. Cultuávamos a virtude e o valor da honestidade, do valor da vida, enquanto que hoje exalta-se os direitos humanos para criminosos, vivemos em uma época em que não levar vantagem em tudo é idiotice, vivemos dias dos quais pagar dívidas em dia é ser otário. A toda hora estamos vendo corruptos, sonegadores, criminosos serem anistiados sob a égide de várias terminologias jurídicas, ninguém cumpre uma pena completa. Estamos vendo professores apanharem dos seus alunos ou dos familiares destes, na escola e até mesmo na sala de aula, o tráfico ameaça e amedronta a todos. Coisas fúteis como silicone nos seios de uma adolescente são presentes que valem mais do que o abraço, do que o carinho, do que o amor. Diversões absurdas são detentoras de mais valor do que o diploma. Uma criança de hoje valoriza mais uma maquiagem do que um sorvete, o que se pretende nos dias atuais é parecer mais do que ser, valores fundamentais são considerados quase sempre ridículos. Vivemos com saudade das nossas infâncias.

É preciso ser forte, ter uma sólida educação doméstica e amor em casa para que se aprenda como manter a vida em ordem e saber que em algumas ocasiões, mesmo com os olhos lacrimejantes, devemos dizer “está tudo bem”, sorrindo, para ter um mundo melhor, um País mais digno, com o resgate dos valores máximos e uma sociedade, ter uma forte personalidade, nunca deixar de fazer nossas orações por qualquer que seja a nossa opção religiosa, precisamos pedir a Deus, aos nossos amigos que sejamos ajudados para que esses tempos difíceis de subversão de valores acabem.

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Precisamos perseguir os desejos e os meios para que possamos deixar de sermos sobressaltados, assombrados. Antes de tudo necessitamos de honestidade, praticando-a e difundindo-a para que possamos voltar a ver as pessoas sorrirem.

Blog rafaelrag com Odilon Fernandes do portal MaisPB

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