ENSINO DAS C&T

Tópicos de Física no nível do ensino médio.

Link de Introdução à Física da Aula 01

A aula desta segunda-feira, 14 de setembro, das 10h às 12h foi sobre cinemática vetorial. Link de Introdução à Física. Aula 02

Introdução à Física. Aula 03

Primeira conceito de velocidade média e instantânea e a primeira Lista de Exercício

Introdução à Física. Aula 04. Velocidade instantânea. Participação da agente de saúde Elza de Caiana dos Crioulos.

Introdução à Física. Aula 05. Experiência II sobre lançamento horizontal e a Lista de Exercício II.

Introdução à Física. Aula 06. Experiência III sobre a segunda lei de Newton e a Lista de Exercício III.

Introdução à Física. Aula 07. Aplicações das leis de Newton. http://rafaelrag.blogspot.com/2020/10/a-aula-07-de-introducao-fisica-nesta.html
As próximas aulas de introdução à Física serão na segunda-feira, 13-10 das 10h às 12h e 17-10 das 8h às 10h

Introdução à Física. Aula 08. Dia 15-10-20
Resoluções de exercícios sobre cinemática e as leis de Newton


Introdução à Física. Aula 09.

Itens do Relatório Individual sobre a Verificação Experimental do Princípio fundamental da dinâmica.
Cada um deve anotar os dados em uma tabela. Fazer o relatório contendo as seguintes etapas: Capa. Escrever os objetivos, medir o tempo, distância e determinar a aceleração experimental, usando materiais de baixo custo utilizado. Fazer a descrição experimental. Apresentar os resultados contendo gráficos e os cálculos. Por último fazer uma conclusão, analisando os resultados obtidos.

Introdução à Física. Aula 10.

Hoje, segunda- feira, 26 de outubro, às 19h, teremos aula de introdução à Física, no nível do ensino médio, sobre trabalho mecânico e energia mecânica. RAE-UFCG, período 2020.3, ministrada pelo professor Rafael.
Será visto também os princípios de conservação da energia e do momento linear.


Introdução à Física. Aula 11
Questões do ENEM e o Oscilador Massa-Mola



Introdução à Física. Aula 12
Período e energia do oscilador Massa-mola



EDO do oscilador Massa-mola



Introdução à Física. Aula 13 Oscilações e Ondas.



Introdução à Física. Aula 14. Exercícios sobre Oscilações e Ondas.



Introdução à Física. Aula 15. Ondas Estacionárias e Pressão Hidrostática. Lista de exercícios VII.



Introdução à Física. Aula 16. Hidrostática e Escoamento de Líquido.



Introdução à Física. Aula 17. Termologia. Temperatura. Equação de estado do gás ideal.



Dilatação Térmica,



Introdução à Física. Aula 18. Física Térmica. Calor e Trabalho Termodinâmico.



Introdução à Física. Aula 19. Física Térmica. Entropia e Segunda Lei da Termodinâmica



Introdução à Física. Aula 20. Introdução à eletricidade. Quantização da carga elétrica, eletrização e lei de Coulomb(Lei de foça elétrica para um para de partículas com cargas elétricas.)


Introdução à Física. Aula 21. Campo elétrico. Lei de Ohm, associação de resistores e Campo Magnético.


Introdução à Física. Aula 22.
Lei de Faraday. Nesta aula, baseada em uma atividade da disciplina de instrumentação III do curso de Licenciatura em Física de Cuité, veremos a construção de kits de circuitos com associações em série e paralelo, eletroímã, motor elétrico e a explicação da Lei de Faraday no nível universitário e no nível do ensino médio. Leia mais
Participação das universitárias quilombolas de Caiana dos Crioulos de Alagoa Grande na primeira mostra de Física Lúdica do CFP-UCG, coordenada pela professora de Didática Raimunda, que leciona há 38 anos em Cajazeiras, dentro da programação da III Semana de Física do CFP da UFCG, campus Cajazeiras. .   





Veja outros vídeos da III Semana de Física da UFCG, campus Cajazeiras, no 

 link,


Dilatação Térmica e o comportamento Anômalo da Água, aula de Instrumentação II do Curso de Licenciatura em Física da UFCG, ministrada pelo professor Rafael nesta quinta, 23

As aulas de Instrumentação II do Curso de Licenciatura em Física da UFCG campus Cuité, tem tido muita dificuldade porque os estudantes não tem o material alternativo para montar o seu próprio Kit. A outra dificuldade que alguns estudantes não cursaram e não estão cursando a disciplina de Física II, que tem o conteúdo dos aspectos teóricos.

Para suprir ambas dificuldades, o professor Rafael Rodrigues trabalha a teoria e a prática fazendo parte de um todo, em sala de aula.

Após ter estudado parte da emenda da disciplina, oscilações, ondas e Fluido, agora, está sendo iniciado conteúdo programático de Física térmica.

Na aula de hoje foi discutido o conceito e aplicações de Temperatura. O tema principal foi o comportamento incomum da água, a densidade aumento com o aumento da temperatura de O a 4 graus Celsius e, por isso, neste intervalo, o volume deminuiu com o aumento da temperatura.


Alguns aspectos das possíveis dilatação térmica, linear, superficial e volumétrica.

Link desta postagem.
https://rafaelrag.blogspot.com/2019/05/dilatacao-termica-e-o-comportamento.html


Neste vídeo, vemos os estudantes da disciplina de  Física II, UFCG-Cuité, período letivo 2018..1, fazendo demonstração de alguns Kits construído por eles com a ajuda do professor Rafael Rodrigues. O conteúdo desta disciplina do curso de Física do  Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG, campus Cuité, é comum para os cursos de Química e matemática.  
Link para ver o vídeo e a lista de exercícios sobre o oscilador harmônico forçado. 
https://rafaelrag.blogspot.com/2018/05/edo-para-o-oscilador-harmonico-forcado.html


Disciplina de Física II, 2018.1. Aceleração da gravidade e a Velocidade de um Satélite, no curso de Licenciatura em Física da UFCG, campus Cuité

                                          Professor Rafael Rodrigues.
Lei de gravitação de Newton, força centrípeta e velocidade de um satélite. Disciplina de Física II, no curso de Licenciatura em Física da UFCG, campus Cuité,período 2018.1. A turma é composta por estudantes dos cursos de Licenciatura em Física, Química e Matemática do Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG, campus Cuité. 
Aula do professor Rafael Rodrigues, demonstrando como determinar a aceleração da gravidade e a velocidade de um satélite, em órbita circular em torno da terra. Em 1667, o cientista inglês Isaac Newton formulou as leis da dinâmica, baseada nas três leis de Newton(1a. lei: a inércia, 2a. Lei: dinâmica, e a 3a lei: ação e reação), para sistemas macroscópicos. 30 anos depois ele anunciou a lei de gravitação, entre objetos de pequenas massa. 

Ao contrário do que dizia Aristóteles de que as coisa tende a ir para o seu ambiente natural. Por exemplo, a fumaça sobe porque o fogo maior é o sol. Um objeto que você solta, ele chega ao chão porque ele busca o seu lugara natural devido a gravidade. Newton iniciou observando que toda força é resultante da interação entre os corpos, no caso de um objeto caindo em direção do piso é devido a força de atração que a Terra exerce sobre ele. 

Portanto, assim como a força de atração da Terra pelo Sol, Newton substituiu a ideia de Aristóteles do peso como uma propriedade do corpo pela força exercida pela terra sobre os objetos. 

Na época de Newton, não existia os satélites artificiais em trono da Terra. Ele explicou como o satélite Natural da terra, a Lua, consegue manter uma órbita elipse quase circular. Ele imaginou que isso seria possível somente se existisse uma força lateral dirigia para o centro da terra, caso contrário a Lua seguira um movimento retilíneo por inércia. 
A força de atração entre dois corpos é uma propriedade geral dos corpos massivos, baseada na força gravitacional é uma lei universal, valendo para corpos próximos da superfície da  terra e nu universo. Dados dos corpos de massas m₁  e m₂ separados de uma distância d, um corpo exerce sobre o outro uma força gravitacional com as seguintes características (1687): 

i) A força de atração é proporcional ao produto das massas .   ii) A força de atração é inversamente  proporcional ao quadrado da distância de separação entre os corpos.

F_g = G (m₁ m₂)/d²

Com G sendo denominada de  constante universal de gravitação. De acordo com a equação da lei de gravitação de Newton, no SI, Força-N, distância-m e massa-kg, obtém-se:

G= 6,67x 10⁻¹¹ N m²/kg².

A lei de atração gravitação de Newton foi verificada experimentalmente pela primeira vez em 1798 por Cavendish.
Note que a força gravitacional  entre duas partículas de massas de 1kg, separadas por uma distância de 1m é muito pequena, isto é,  F_g=6,67x 10⁻¹¹ N. De fato, a gravitacional  é a mais fraca das 4 interações básicas da Natureza: gravitacional, eletromagnética, Forte e Fraca.

Qual a aceleração da gravidade de um corpo em termos de sua massa no Planeta Jupter de massa m₂?

Para determinar a aceleração da gravidade de um corpo de massa M, usamos o fato de que o peso de um corpo 

P= Mg

é exatamente a  força de gravitação que o planeta Jupter exerce sobre o corpo, ou seja:

Mg=G (M m₂)/R²

Logo, obtemos:

g=Gm₂/R²

No caso da aceleração da gravidade de um corpo próximo da superfície da Terra, no SI, obtém-se
g=Gm₂/R²=9,8 m/s². 
Com a massa e o raio da terra, na notação científica ou padrão, respectivamente  sendo 
m₂=6,0 x10²⁴kg e raio R=6,4x10⁶m.

Portanto, vemos que a aceleração da gravidade de um corpo depende do seu tamanho (raio R) e de sua massa. Por isso, o astronauta ao chegar na Lua caminhava com facilidade, ou seja, a aceleração da gravidade dele na Lua é muito menor do que na Terra.

Qual a velocidade de um satélite em órbita?

Veremos agora outra aplicação da lei de gravitação. Você deve está imaginando se não há gravidade acima da atmosfera, como o satélite  vai manter em  movimento circular em trono da terra sem  cair?
A força que faz com que você consiga fazer uma curva em seu carro é a força centrípeta (F_c), obtida pelo produto da massa pela aceleração centrípeta (a_c), 

F_c=Ma_c,              

a_c=v²/R 

Portanto, 
Mv²/R=G (M m₂)/R² ⇒ v=(Gm₂/R)¹/²
Em nossa notação,  m₂ é a massa e R é a distância do satélite a terra. Por exemplo, se o satélite estiver a uma distância da terra de 20.000km, obtemos o seguinte valor para a velocidade em órbita circular: v=4,5km/s.
   
Veja o vídeo da aula do professor Rafael, ministrada  ontem, na UFCG, terça-feira, 15 de maio.


Em 1618 Joannes Kepler estabeleceu as três leis para os movimentos dos planetas:
1a lei: As órbitas dos planetas são elipses nas quais o Sol ocupa um de seus focos.
2a lei: Um planeta se move com uma velocidade tal que seu raio vetor cobre áreas iguais em tempos iguais.
3a lei: O quadrado do período de revolução é proporcional ao cubo da distância média ao Sol.
Leia mais
https://rafaelrag.blogspot.com/2018/05/disciplina-de-fisica-ii-aceleracao-da.html





Supersimetria (SUSY) em Mecânica Quântica



Muitos livros-textos de Mecânica Quântica mostram como alguns problemas podem ser elegantemente resolvidos através de operadores de levantamento e abaixamento(Em teoria quântica de campos eles são análogos aos operadores de criação e destruição, que fazem parte do próprio campo). Esses operadores são encontrados fatorando a equação de Schrödinger independente do tempo.
HYn=EnYn,                                                 n=0, 1, 2, 3, ...,    

onde Yn são as autofunções de energia e En os autovalores de energia.
Veja mais
O operador Hamiltoniano, H, é a adição do operador energia cinética com o operador energia potencial. O termo de energia potencial em mecânica quântica é denominada simplesmente de potencial, que identifica o sistema quântico em investigação.



Link


Veja com o foi o início do ano letivo 2017 da escoa estadual PHB de Alagoa Grande.


Física II. Atividades Relacionadas com o Oscilador harmônico unidimensional do sistema massa-mola




Veja como foi a primeira  aula da disciplina de Física  II, do período letivo 2017.2, pertencente aos cursos de Licenciatura em Física, Química e Matemática do Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG, campus Cuité. Abordamos os aspectos teóricos e experimental, fazendo parte de um todo. Iniciamos pelo estudo do oscilador harmônico unidimensional do sistema massa-mola. Desprezando o atrito, este sistema é caracterizado pela seguinte equação da aceleração:

ax = -ω2x, ,


ω é a frequência angular.



Deixamos duas atividades: a primeira lista de exercício e a primeira experiência.








\documentclass[preprint,aps]{revtex4}
\begin{document}
\centerline{ \bf F\'ISICA II -UAE-CES-UFCG-LISTA I}

\noindent{Pofessor: Rafael de Lima Rodrigues \hrulefill  PER\'IODO 2017.2}

\noindent{Aluno(a): \hrulefill Aten\c{c}\~ao! Data: 19-10-2017.2}

%\vspace{0,5cm}

Cada quest\~ao vale dois pontos!

%\vspace{0,5cm}

\noindent 1)Oscilador Harm\^onico Simples (OHS). A) Uma part\'\i
cula move-se sobre o eixo $x$ atra\'\i da em dire\c{c}\~ao a
origem O com uma for\c{c}a proporcional \`a sua dist\^ancia
instant\^anea de O, $\vec F=-kx\vec i$.

\noindent (a) mostre que sua posi\c{c}\~ao num instante
$t$ \'e dada por uma fun\c{c}\~ao harm\^onica da forma

$$
x(t) = Acos(\omega t + \phi),
$$
com $A$ \sendo a elonga\c{c}\~ao m\'axima,
$\omega$ a frequ\^encia angular e $\phi$ a fase. Esse tipo de
movimento oscilat\'orio \'e chamado de Movimento (Oscilador)
Harm\^onico Simples. Se ela parte do repouso em $x=5cm$ e
alcan\c{c}a $x=1,5cm$ pela primeira vez ap\'os 1s, ache

\noindent  (b) a
posi\c{c}\~ao em um instante $t$ ap\'os sua partida;

\noindent (c) a
velocidade em $x=0$;

\noindent (d) a amplitude, o per\'\i odo e a
frequ\^encia de vibra\c{c}\~ao; (e) a max\'\i ma acelera\c{c}\~ao;
(f) a m\'axima velocidade.

\noindent 2)Sistema massa-mola com atrito. A massa $M$ presa a
uma mola de constante el\'astica $k$ est\'a sobre uma superf\'\i
cie horizontal com uma for\c{c}a de atrito constante $\vec F.$
Deslocou-se a massa $M$ de $L$ a partir da posi\c{c}\~ao de
equil\'\i brio, abandonando-a. Determine: a) Qual o valor m\'aximo
de $L$ para que a massa se desloque? b) Qual o intervalo de
valores de $L$ para que a massa se desloque sem ultrapassar a
origem? e c) Qual o intervalo de valores de $L$ para que a massa
se desloque ultrapassando $1, 2, \ldots, n$ vezes a origem?

%\vspace{0,5cm}

\noindent 3)i) Se a part\'\i cula se move com um
movimento harm\^onico simples, ao longo do eixo $x$, prove que
(a)
a acelera\c{c}\~ao \'e m\'axima em m\'odulo nas extremidades da
trajet\'oria;

\noindent (b) a velocidade \'e m\'axima em m\'odulo no meio da
trajet\'oria;

\noindent (c) a acelera\c{c}\~ao \'e nula no meio da
trajet\'oria;

\noindent (d) a velocidade \'e nula nas extremidades da
trajet\'oria.

\noindent ii) Considere uma part\'\i cula de massa $m$, em uma
mesa, sem atrito, conectada a dois pontos fixos $A$ e $B$ por duas
molas do mesmo comprimento livre, de massa negligenci\'avel e de
constantes $k_1$ e $k_2$, respectivamente. A part\'\i cula \'e
deslocada horizontalmente e, ent\~ao, solta. Prove que o per\'\i
odo de oscila\c{c}\~ao \'e dado por $T = 2\pi\left(\frac{m}{k_1 +
k_2}\right)^{\frac{1}{2}}$.

Link

Física II-CES-UFCG. Segundo e Terceiro Experimentos. II- Medir a aceleração da gravidade usando um pêndulo simples.e III-Hidrostática-Princípio de Arquimedes

A Hidrostática estuda o fluido em equilíbrio, significa que todas as quantidades deste Fluido estão em equilíbrio.  Todo corpo total ou parcialmente dentro de um fluido(líquido e gás)   sofre uma força de baixo para cima denominado de empuxo. As leis de Newton são apicadas agora para a mecânica dos fluidos.  

A pressão é uma grandeza escalar e definida como sendo a força por unidade de área, ou seja,

P=F/A. 

A força F é exercida pelo fluido sobre um sólido dentro dele.

Unidade no SI: 1 Pa(pascal)=1N/m2

Outras unidades úteis: 

1atm=760mHg=101325Pa=1,01 x 105N/ m2

A massa específica ou Densidade absoluta é a massa do sólido por unidade de volume, 

𝛒=M/V

Unidade no SI: kg/m3

Princípio de Arquimedes. O empuxo exercido em um sólido colocado dentro de um fluido é igual ao peso do líquido deslocado.

Por que um navio flutua na água, mesmo sendo feito de Ferro? Por que uma cortiça flutua? Por que um pedaço de madeira flutua? Estas perguntas podemos  responder aplicando o princípio de Arquimedes, para determinar a densidade de um sólido. Segue no final desta postagem uma atividade desta aplicação.

Lei de Stevin (1586): considerando com um corpo está parcialmente dentro de um fluido. A pressão a uma altura h de profundidade  será

P=P0+𝛒gh, 

sendo P0 a pressão atmosférica, g a aceleração da gravidade e 𝛒  a densidade. Esta diferença de pressão P-Pé exatamente a pressão manométrica.
Partindo da lei de Stevin podemos chegar a equação do princípio de Arquimedes.

Multiplicando a lei de Steven pela área A e  usando as equações da força F=PA e o volume V=Ah, obtemos:
E=F-F0=𝛒gV,
com E sendo o empuxo, V o volume do líquido deslocado, a força exercida na parte superior do corpo é F. A força que atua na parte inferior do corpo é F, cuja diferença é exatamente o empuxo. 

Veja mais clicando no link


Instrumentação I na UFCG, campus Cuité. Estudantes tirando dúvidas sobre o Oscilador Massa-Mola

O conteúdo de energia potencial gravitacional e elástica é visto no 1o. ano do ensino médio brasileiro. Veja a discussão dos estudantes da disciplinas de Instrumentação I na UFCG, campus Cuité. período letivo 2016.2, sobre a fundamentação teórica da força elástica e da energia potencial elástica, para o oscilador massa-mola executando um movimento harmônico simples.

Verifica-se experimentalmente que a força restauradora do sistema massa-mola é proporcional a sua elongação (x), ou seja, quanto mais se puxar a massa presa na extremidade da mola, maior será a força exercida pela mola para restaurar a posição inicial. A constante elástica da mola é representada por  k. Portanto, o módulo da foça elástica tona-se:

F=kx  (Lei de Hooke)

Em termos da componente cartesiana da força, escrevemos
Fx = -kx


A componente da força é negativa, indicando que a força é restauradora, isto é, a força da mola puxa a massa (m) contrária a orientação positiva. 

Usando a segunda lei de Newton e desprezando o atrito,
Fx=max 
obtém-se que a coordenada de posição deste oscilador será uma função harmônica seno ou cosseno ou uma combinação de ambas funções.
x(t)=Acos(wt+θ),                         
com A sento um ponto de retorno do oscilador e θ é uma constante de fase. O outro ponto de retorno é -A. O quadrado da frequência angular é a razão entre a constante elástica e a massa m, ou seja,  w2=k/m . Portanto, o que caracteriza o oscilador harmônico simples é a seguinte condição:
ax =-w2x .

Energia Mecânica
A energia mecânica total é a soma de duas parcelas: energia cinética (Ec) e energia potencial (Epe). Desprezando o atrito, a energia mecânica Eé conservativa, ou seja a energia potencial se transforma em energia cinética e vice-versa, sem mudar o valor da soma de ambas parcelas. Escolhendo dois pontos A e B, podemos escrever a lei de conservação:

 EM(A) =  EM(B),

com


EM = Ec + Epe
Ec= mv2 /2


Epe = kx/2



Se o  movimento for no plano o vetor velocidade tem duas componentes, digamos no plano xy,  (vx , vy), o quadrado do seu módulo é dado por
v=  vx2 + vy2 .
Demonstramos também que a energia potencial elástica é proporcional ao quadrado da coordenada de posição, cuja constante de proporcionalidade é a metade da constante elástica da mola, k.

Como determinar a constante elástica da mola, k, que é uma característica de cada mola? Considerando o oscilador na vertical, temos:

Leia mais


Determinação da Aceleração da Gravidade através da Vazão no Escoamento de Liquido, na Disciplina de Instrumentação II, UFCG, Cuité, 2017.1
Dentro do conteúdo Programático da  Disciplina de Instrumentação II, UGCG, Cuité, 2017.1,



Disciplina de Instrumentação II, UGCG, Cuité, 2017.1, turno noite, ministrada pel professor Rafael Rodrigues.Nesta postagem, vemos kits feitos com materiais de baixo custo, para medir o período do oscilador massa-mola e o pêndulo simples executando movimento harmônico simples (MHS). 

È discutido também os tipos de ondas e a determinação da aceleração da gravidade através da vazão no escoamento de liquido. A vazão Q é a taxa de variação do volume 🔼V por unidade de tempo, ou seja, que resultado no produto da velocidade pela área.
 Q=🔼V/🔼t ⟹  Q=va                                                  .                             Eq(1).
Usando a equação de Torricelle, determina-se a velocidade em termos da aceleração da gravidade e da altura, ou seja, com a velocidade é nula, obtemos:   v=(2g'h)1/2    .                                                                                                                           Eq(2).

Q=va= a(2g'h)1/2 =a (2g')1/2 (h)1/2                                           Eq(3).     
Portanto, construindo um gráfico da vazão Q versus  (h)1/2  obtém-se uma reta. Neste caso, vemos que o coeficiente angular será dado pelo quociente entre a variação da vazão pela variação da raiz quadrada da altura, ou seja,
 C= (Q_2-Q_1)/[(h_2)1/2-(h_1)1/2]                                            Eq(4)
Por outro lado, a partir da   Eq(3), vemos que o coeficiente angular é dado por
C=(2g')1/2    .
Link


Os estudantes da disciplina de Instrumentação III, UFCG-Cuité, período letivo 2016.2, fazendo demonstrações eletromagnetismo com Kits construído por eles com a ajuda do professor Rafael Rodrigues. No laboratório didático da UFCG os estudantes utilizam kits mais sofisticados adquiridos pela coordenação do curso de Física do Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG, campus Cuité, em parceria com o MEC. No laboratório, os estudantes ao realizar as experiências tem a ajuda de um técnico e o professor da disciplina.

Veja a apresentação da turma de  Instrumentação III, com material de baixo custo, nesta quarta-feira,30 de março,à tarde, penúltima semana de aula do período letivo 2016.2  da UFCG.

Aula de instrumentação com o professor Rafael: teoria e a prática fazendo parte de um todo.


Link para ver a postagem completa

http://rafaelrag.blogspot.com.br/2017/03/demonstracoes-de-eletromagnetismo-pelos.html

Eletrização dos Corpos, utilizando Canudos de Refrigerantes



No final desta postagem apresentamos o conceito de corrente elétrica. 

Introdução Eletrostática 

Eletrização por atrito é o processo bem simples de geração de cargas eletrostáticas, ele pode ocorrer sempre que dois corpos de materiais diferentes são esfregados um no outro. 
A eletrização por atrito não acontece entre metais porque eles são bons condutores e a descarga é muito rápida, não conseguindo mantê-los eletrificado.  O processo de indução eletrostática ocorre quando um corpo eletrizado redistribui cargas de um condutor neutro. O corpo eletrizado, o indutor, é colocado próximo ao corpo neutro, o induzido, e isso permitem que as cargas do indutor atraiam ou repilam as cargas negativas do corpo neutro, devido a Lei de Atração e Repulsão entre as cargas elétricas. 
Link para ver a postagem completa,


SEGUNDO DIA DAS PROVAS DO ENEM 2017. DICAS DE FÍSICA

As principais orientações para a reta final de estudos para o ENEM: manter a calma, ler todas as questões da prova e escolher a que você mais sabe para resolver primeiro. No caso das questões de  Física, o candidato deve fazer as transformações de todas as unidades para o sistema internacional de medidas (SI) e, em seguida, colocar apenas os números nas respectivas equações.


Sugestões de Questões: determinar a aceleração, gráficos da cinemática, análise dimensional correta,  força de atrito, força gravitacional, torque de uma força, movimento harmônico simples, Ondas, hidrostática-princípio de Arquimedes, escalas termométricas, potência elétrica, forças elétrica e magnética. Aspectos matemático da  lei de Faraday pode cair na prova de Física de hoje.
Boa sorte a todos. 
Hoje, 12 de novembro,  milhões de candidatos em todo o país enfrentarão o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),edição 2017. Diferente  nas últimas oito edições, os inscritos terão de resolver, neste domingo, 12,  questões de matemática e Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia).

Como os candidatos têm pouco tempo para resolver cada questão, e em boa parte dos itens, precisam lidar com enunciados longos e análise de gráficos e outros elementos visuais, uma das características do Enem é que, geralmente, não é proposto um número grande de itens que abordam os tópicos mais difíceis do programa. Esta é uma das dicas dos especialistas nesta reta final de estudos: priorizar os assuntos que menos complexos de cada área.

"É fundamental revisar os conteúdos mais recorrentes e que certamente estarão presentes nesse exame", ressaltou o professor Gilberto Gil Tibelis Gomes, que ensina Matemática no Sistema Elite de Ensino. Assim como outros especialistas, ele recomenda resolver muitos exercícios, principalmente questões aplicadas nas últimas cinco edições da prova nacional. 

Em Matemática e Física, vale a pena revisar os cálculos

A Força de atrito é Responsável por você Caminhar. 

Questão do ENEM 2013. Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés para se deslocar sobre uma superfície. Logo, uma pessoa que sobe uma rampa em linha reta será auxiliada pela força de atrito exercida pelo chão em seus pés. Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o sentido d força de atrito mencionada no texto?

Resposta

Usando a terceira lei de Newton de ação e reação fica fácil de encontrar resposta. Os pés empurra o piso para trás e pela força de atrito de reação, o piso empurra a pessoa para frente. Desta forma vemos que a foça de atrito tem a direção da rampa e o mesmo sentido do deslocamento.  

Vídeo sobre a determinação do coeficiente de atrito estático, a quem interessar clique em


Verificação experimental do Princípio fundamental da dinâmica,
http://rafaelrag.blogspot.com.br/2013/05/verificacao-experimental-da-dinamica-2a_4995.html



 Verificação experimental do MRUV, clique em 
Nesta questão temos um triângulo retângulo, vale o teorema de Pitágoras: x, a hipotenusa ao quadrado é a soma do quadrado dos catetos, 16+9, ou seja, x é a raiz quadrada de 25, x=5. Questões de eletrostática; considere duas partículas no vácuo nas extremidades da hipotenusa deste triângulo, com cargas Q=2e, na extremidade inferior e q=3e, na extremidade superior, sendo (e) a carga elementar no SI. Determine a força elétrica sobre a partícula com carga q=2e. Neste caso, não será necessário calcular a raiz quadrada. Pois, de acordo com a lei de Coulomb,   a força elétrica é proporcional ao produto dos módulos das cargas elétricas e inversamente proporcional ao quadrado de separação entre elas.
d2= 25 ⇒d=5. Lei de Coulomb F = k0.IQI.IqI/d2

Definição quantitativa do campo elétrico, no ponto P: 

Neste caso, a direção do campo elétrico é a direção da foça elétrica, representada da figura anterior. Unidade no SI: N/C(newton dividido por coulomb).
Leia mais no link


Propriedades do potencial elétrico


Considere uma partícula com carga elétrica q_1, distante d_1 de um ponto O, o potencial elétrico é dado por




V_1=K (q_1/ d_1).


A constante eletrostática K, no vácuo e noSI, é representada com um índice inferior 0, ou seja, 


K_0=9x10^9 (Nm^2)/C^2)


Notação em potencia de dez, 10^2= dez ao quadrado. Unidades de medidas no SI: C=Coulomb é a unidade de carga elétrica, N=unidade de força e m=metro. Note também que em nossa notação, q/d= q dividido por d.

Em uma residência medimos com um voltímetro a voltagem ou ddp=diferença de potencial. Por exemplo, a voltagem na sua residência é 220V, (V=volts é a unidade de voltagem e de potencial elétrico no SI).

O potencial elétrico de uma distribuição de partículas carregadas é a soma algébrica do potencial de cada partícula, podendo ser positivo ou negativo dependo do sinal das cargas elétricas. Considerando 4 partículas com cargas elétricas em diferentes posições, o potencial elétrico total em um ponto O, distante d_1, d_2, d_3 e d_4, respectivamente, obtemos:

V=V_1+V_2+V_3+ V_4.
Com
V_i=K(q_i)/(d_i), i =1, 2, 3, 4.

K é a constante eletrostática.

Carga puntiforme, significa uma partícula com carga elétrica. Realmente está teoria apresentada nesta postagem é válida somente para partícula, não valendo para um corpo carregado. No caso de uma distribuição contínua de carga elétrica, teríamos que usar o cálculo diferencial e integral. Afirmações do professor Rafael Rodrigues (UFCG, campus Cuité).

Uma partícula com carga elétrica q>0 é abandonada em repouso em um ponto A de um campo eletrostático, gerado por uma carga elétrica puntiforme Q>0, fixa num ponto O.

Sob ação da força eletrostática a partícula se desloca espontaneamente de A até B. Neste deslocamento a força eletrostática realiza um trabalho positivo (força e deslocamento têm o mesmo sentido, conforme mostra a figura 1. Observe que o potencial elétrico em A é maior do que em B (VA > VB).
Link desta matéria

 Veja o Vídeo da Abertura da I Semana de Física do CFP-UFCG, campus Cajazeiras
Antes da fala do palestrante convidado, o professor José Ferreira Neto, aposentado da UFRN, teve as falas dos componentes da mesa de abertura da I Semana de Física do CFP: Wellington(diretor da ETSC), professora Dra. Mirleide Dantas Lopes (UACEN/CFP/UFCG), Profa Dra Cristina (assesora de pesquisa do CFP),  diretor, Antônio Fernandes Filho , Profa. Dra. Ivanalda Dantas Nóbrega Di Lorenzo (assessora de pesquisa do CFP), professores doutores João Maria e Douglas Fregolente (UACEN/CFP/UFCG). 
O professor Gustavo foi o mestre de cerimônia do evento.


ATIVIDADES DE LEI DE GAUSS, POTENCIAL ELÉTRICO E CAPACITORES DA DISCIPLINA DE INSTRUMENTAÇÃO III DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA DE CUITÉ, 2016.2


Na disciplina de Física experimental III, os conteúdos são os mesmos, a diferença é que no laboratório didático da UFCG os estudantes utilizam kits mais sofisticados adquiridos pela coordenação do curso de Física do Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG, campus Cuité, em parceria com o MEC. No laboratório, os estudantes ao realizar as experiências tem a ajuda de um técnico e o professor da disciplina. 
O professor  Rafael disponibiliza  neste blog ciências e educação, as atividades propostas em sala de aula, refrentes aos conceitos de Lei de Gaus, trabalho eletrostático, potencial elétrico e capacitância do capacitor, nesta sexta-feira, 8 de dezembro.

Os estudantes da disciplina de Instrumentação III, UFCG-Cuité, período letivo 2016.2, estão preparando material didático e Kits construído por eles com a ajuda do professor Rafael Rodrigues. 

Aprenda colocar uma figura usando o Latex

Para adicionar uma figura devemos usar o seguinte comando macro do Latex

\usepackage{epsfig}

Em seguida escolher a figura e colocar onde você quer que apareça. Por exemplo, na LIsta 3, no final desta postagem, coloquei na questão 10:

\begin{figure}[h]
\centering \epsfig{file=Fig1Cap.eps,width=8cm,height=6cm,angle=-360}
\end{figure}

O arquivo com a figura Fig1Cap.eps, deve está na mesma pasta do arquivo com o texto da lista 3.

\documentclass[preprint,aps]{revtex4}
\usepackage{epsfig}
\begin{document}

\noindent{\bf INSTRUMENTA\c{C}\~AO III - LISTA IV}

\noindent{CURSO DE LICENCIATURA EM F\'ISICA-UAE-CES-UFCG}

\noindent{Prof. Rafael de Lima Rodrigues. PER\'IODO 2016.2.}

\noindent{\bf Aluno(a):\hrulefill Data: 01-12-2016.}


\vspace{1.0cm}

\centerline{POTENCIAL EL\'ETRICO E CAPACITORES}


\vspace{0.5cm}

\noindent 1) Escrever a rela\c{c}\~ao (equa\c{c}\~ao) entre os vetores deslocamento
el\'etrico ($\vec D=k\vec E$, onde $k=1+\chi\epsilon_0>1$ meio diel\'etrico e $k=1$
meio n\~ao diel\'etrico), vetor campo el\'etrico ($\vec E$) e o
vetor de polariza\c{c}\~ao el\'etrica ($\vec P=\chi\epsilon_0\vec
E$,) onde $\chi$ \'e uma constante num\'erica carcter\'\i stica do
material, chamada de susceptibilidade diel\'etrica. Quando ocorre os
efeitos n\~ao lineares a suscepitibilidade depende de termos $E^2,
E^3$, etc. No caso linear ela depende somente da intensidade do campo el\'etrico
$E$. 

\vspace{0.5cm}

 \noindent 2) Pode-se produzir uma carga de $10^{-8}C,$ simplesmente
 por atrito. A que potencial essa carga elevaria uma esfera com raio
 de 10$cm?$
Leia mais

http://rafaelrag.blogspot.com.br/2016/12/atividades-de-potencial-eletrico-e.html



Teoria e Prática da Lei de Faraday da Indução Eletromagnética na disciplina de Isntrumentação III da UFCG, campus Cuité

A teoria e prática é a meta das disciplinas de Instrumentação  do curso de Licenciatura em Física da UFCG, campus Cuité. Utilizando material de baixo custo os estudantes da disciplina de Instrumentação III montam os kits sob a orientação do professor Rafael Rodrigues. Nesta aula, vemos a construção de kits de circuitos com associações em série e paralelo, eletroimã, motor elétrico e a  explicação da Lei de Faraday no nível universitário e no nível do ensino médio.

Professor Rafael Explicando a lei de Faraday Estudante Valdilson fazendo medidas de corrente e voltagem e demonstrando o funcionamento de seus kits






Professor Rafael Ministrou uma Aula de Introdução ao Latex, na UFCG, campus Cuité


O professor Rafael Rodrigues ministrou uma aula sobre uma introdução ao Latex com ênfase em texto de Física com equações e gráficos. Participaram alguns estudantes das disciplinas de instrumentação I e III.

Segue um texo com alguns comandos do Latex, editado com o editor Bakina.

\documentclass[preprint,aps]{revtex4}
\usepackage{epsfig}
\begin{document}
\noindent{\bf CES-UFCG- Licenciatura em F\'\i sica. INSTRUMENTA\c{C}\~AO III-LISTA II.}

\noindent{Pofessor: Rafael de Lima Rodrigues \hrulefill  PER\'IODO 2016.2}


\noindent{Aluno(a): \hrulefill Aten\c{c}\~ao entregar no dia 23-11-2016.}

\vspace{0.5cm}

\centerline{CAMPO EL\'ETRICO-RESOLVER APENAS 10 QUEST\~OES}

\vspace{0.5cm}

\noindent 1) Tr\^es bolas met\'alicas podem ser carregadas
eletricamente. Observa-se que cada uma das tr\^es bolas atrai cada
uma das outras duas. Tr\^es hip\'oteses s\~ao apresentadas: I - duas
das bolas est\~ao carregadas; II - apenas uma das bolas est\'a
carregada; III - as tr\^es bolas est\~ao carregadas.
O fen\^omeno pode ser explicado: a) somente pela hip\'otese I; b)
somente pela hip\'otese II; c) somente pela hip\'otese III; d)
somente pelas hip\'oteses II ou III; e) somente pelas hip\'oteses I
ou II.

\vspace{0.5cm}

\noindent 2) Uma esfera met\'alica neutra encontra-se sobre um
suporte isolante e dela se aproxima um bast\~ao eletrizado,
carregado positivamente. Mant\'em-se o bast\~ao pr\'oximo da esfera,
que \'e ent\~ao ligada \`a terra por um fio
met\'alico. Em seguida, retira-se o bast\~ao, e depois o fio.\\
a) A esfera ficar\'a carregada positivamente, pois os el\'etrons que
ela possui escoam para a terra, s\'o restando cargas positivas. b) A
esfera ficar\'a carregada negativamente porque os el\'etrons s\~ao
repelidos para a terra, mas algumas permanecem na esfera. c) A
esfera ficar\'a carregada negativamente, porque fluem da terra para
a esfera el\'etrons que equilibram as cargas positivas. d) A esfera
ficar\'a caregada positivamente, porque as cargas negativas se movem
com velocidade muito maior que as positivas. e) A esfera
continuar\'a neutra.
\vspace{0.5cm}

\noindent 3) Assinale a afirmativa falsa dentre as seguintes,
relativas a um campo el\'etrico: a) A intensidade de campo
el\'etrico \'e um vetor. b) Diz-se que numa regi\~ao do espa\c{c}o
existe um campo el\'etrico, quando uma carga el\'etrica, colocada
nessa regi\~ao, fica sujeita a uma for\c{c}a el\'etrica. c) Uma
unidade de intensidade do campo el\'etrico \'e a rela\c{c}\~ao de
uma for\c{c}a de 1 Newton sobre uma carga de 1 Coulomb. d) A
intensidade de campo el\'etrico em um ponto \'e numericamente igual
\`a for\c{c}a exercida sobre uma carga positiva colocada neste
ponto. e) A for\c{c}a exercida sobre uma carga el\'etrica colocada
em um campo el\'etrico uniforme \'e igual ao produto da intensidade
do campo pela carga.

Leia mais

Cinemática vetorial. Atividades da disciplina Instrumentação I, Lista II, UFCG, campus Cuité
Atividades da disciplina Instrumentação I, segunda lista de exercício. Sugestão para resolver a questão 3.






Texto com os comandos do Latex.
\documentclass[preprint,aps]{revtex4}
\begin{document}
{\bf UAF-CES-UFCG-CUIT\'E- INSTRUMENTA\c{C}\~AO I -Lista 2}

\vspace{0.5cm}

\noindent{Professor: Rafael de Lima Rodrigues. \hrulefill Per\'\i odo 2016.2 {\bf Boa Sorte.}}

\noindent{ Aluno(a):\hrulefill  Cinem\'atica Vetorial. 24-11-2016.}

\vspace{0.5cm}
\noindent 1) Um bombardeiro, mergulhando em um \^angulo de $30^0$ com a vertical,
lan\c{c}a uma bomba de uma altitude de $600m$. A bomba atinge o solo $5,0s$
ap\'os ser lan\c{c}ada. (a) Qual a velocidade do bombardeiro? (b) Qual a
dist\^ancia que a bomba percorre horizontal durante seu trajeto? (c) Qual
a intensidade da velocidade exatamente momento
antes de atingir o solo? (Lembre-se que neste momento o vetor velociadade
possui as componentes horizontal e vertical.)

\vspace{0.5cm}

\noindent 2) Uma pedra \'e arremessada horizontalmente, no v\'acuo, do topo de uma escada,
e atinge o solo \`a dist\^ancia de $400cm$ medida da base da escada.

\noindent a) Achar a velocidade com que a pedra foi arremessada, sabendo que a escada tem $600cm$ de
altura.

\noindent b) Calcular a velocidade da pedra ao atingir o solo.

\vspace{0.5cm}

\noindent 3) Um proj\'etil \' e lan\c{c}ado a um \^angulo $\alpha$
de um penhasco de altura $H$ acima do n\'\i vel do mar. Se ele cair no mar
a uma dist\^ancia $D$ da base do penhasco, prove que sua altura m\'axima
$y$ acima do n\'\i vel do mar \'e dada por: $y=H+\frac{D^2tg^2\alpha}{4(H+Dtg\alpha)}.$
\vspace{0.5cm}

\noindent 4) a) Como voc\^e faria uma experi\^encia para medir a velocidade
de lan\c{c}amento de um proj\'etil? Voc\^e deve escrever o roteiro do experimento
e os materiais utilizados.

\noindent b) Podemos considerar algumas quest\~oes: Um observador em movimento em
uma bicicleta com a mesma velocidade de um cavalo, ambos na mesma
dire\c{c}\~ao e sentido, veriam uma trajet\'oria retil\'\i nea de um
objeto que caiu da sela do cavalo. Desenhar a trajet\'oria do objeto
para um observador fixo na Terra e outro no cavalo, quando:
(i) a velocidade do cavalo for constante;
(ii) a velocidade do cavalo
estiver diminuindo e (iii) a velocidade do cavalo estiver aumentando.

\vspace{0.5cm}

\noindent 5) Fazer os c\'alculos das demonstra\c{c}\~oes contidas
no artigo sobre o alcance m\'aximo do lan\c{c}amento de um proj\'etil, na Revista Brasileira de Ensino de F\'\i sica, vol. 2, p\'agina 260, 1997, voc\^e pode encontrar em www.sbfisica.org.br).

\end{document}
Link

https://rafaelrag.blogspot.com.br/2016/12/cinematica-vetorial-atividades-da.html


Estudantes da Disciplina de Instrumentação I na UFCG, campus Cuité, Trabalham com a Teoria e Prática fazendo parte de um todo


Os tópicos visto  pelos estudantes da disciplina Instrumentação I são os seguintes: cenemática, dinâmica, trabalho, conservação da energia mecânica, colisões e rotação. A meta é  trabalhar com a teoria e prática fazendo parte de um todo. O professor faz uma introdução aos tópicos, que em alguns casos os estudantes  já viram ou estão estudando os conteúdos na disciplina de Física I. O professor Rafael Rodrigues está ministrando neste período também esta disciplina e  preparou a segunda lista de exercícios, tendo questões teórica e experimental.

Veja o texto em latex, usando o editor Bakoma.

\documentclass[preprint,aps]{revtex4}
\begin{document}
{\bf UAF-CES-UFCG-CUIT\'E- INSTRUMENTA\c{C}\~AO I -Lista 2}

\vspace{0.5cm}

\noindent{Professor: Rafael de Lima Rodrigues. \hrulefill Per\'\i odo 2016.2 {\bf Boa Sorte.}}

\noindent{ Aluno(a):\hrulefill  24-11-2016.}

\vspace{0.5cm}

\noindent 1) Um bombardeiro, mergulhando em um \^angulo de $30^0$ com a vertical,
lan\c{c}a uma bomba de uma altitude de $600m$. A bomba atinge o solo $5,0s$
ap\'os ser lan\c{c}ada. (a) Qual a velocidade do bombardeiro? (b) Qual a
dist\^ancia que a bomba percorre horizontal durante seu trajeto? (c) Qual
a intensidade da velocidade exatamente momento
antes de atingir o solo? (Lembre-se que neste momento o vetor velociadade
possui as componentes horizontal e vertical.)

\vspace{0.5cm}

\noindent 2) Uma pedra \'e arremessada horizontalmente, no v\'acuo, do topo de uma escada,
e atinge o solo \`a dist\^ancia de $40cm$ medida da base da escada.

\noindent a) Achar a velocidade com que a pedra foi arremessada, sabendo que a escada tem $60cm$ de
altura.

\noindent b) Calcular a velocidade da pedra ao atingir o solo.

\vspace{0.5cm}

\noindent 3) Um proj\'etil \' e lan\c{c}ado a um \^angulo $\alpha$
de um penhasco de altura $H$ acima do n\'\i vel do mar. Se ele cair no mar
a uma dist\^ncia $D$ da base do penhasco, prove que sua altura m\'axima
$y$ acima do n\'\i vel do mar \'e dada por: $y=H+\frac{D^2tg^2\alpha}{4(H+Dtg\alpha)}.$
\vspace{0.5cm}

\noindent 4) a) Como voc\^e faria uma experi\^encia para medir a velocidade
de lan\c{c}amento de um proj\'etil? Voc\^e deve escrever o roteiro do experimento
e os materiais utilizados.


\noindent b) Podemos considerar algumas quest\~oes: Um observador em movimento em
uma bicicleta com a mesma velocidade de um cavalo, ambos na mesma
dire\c{c}\~ao e sentido, veriam uma trajet\'oria retil\'\i nea de um
objeto que caiu da sela do cavalo. Desenhar a trajet\'oria do objeto
para um observador fixo na Terra e outro no cavalo, quando:
(i) a
velocidade do cavalo for constante;
(ii) a velocidade do cavalo
estiver diminuindo e (iii) a velocidade do cavalo estiver aumentando.

\vspace{0.5cm}

\noindent 5) Fazer os c\'alculos das demonstra\c{c}\~oes contidas
no artigo sobre o alcance m\'aximo do lan\c{c}amento de um proj\'etil, na Revista Brasileira de Ensino de F\'\i sica, vol. 2, p\'agina 260, 1997, voc\^e pode encontrar em www.sbfisica.org.br).

\end{document}
Link
https://rafaelrag.blogspot.com.br/2016/11/estudantes-da-disciplina-de_22.html


ESTUDANTES DA DISCIPLINA DE INSTRUMENTAÇÃO III DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA DE CUITÉ, 2016.2, TURNO TARDE



Os estudantes da disciplina de Instrumentação III, UFCG-Cuité, período letivo 2016.2, preparando material didático e Kits construído por eles com a ajuda do professor Rafael Rodrigues. Na primeira aula foi feito uma introdução aos conceitos de Eletricidade, conservação da carga elétrica, quantização, processos de eltrização, eletroscópio de duas folhas, lei de Coulomb, equação da força elétrica de atração e repulsão. 


Na  aula desta quarta-feira, 9, vereamos os conceitos de campo elétrico.

Na disciplina de Física experimental III, os conteúdos são os mesmos, a diferença é que no laboratório didático da UFCG os estudantes utilizam kits mais sofisticados adquiridos pela coordenação do curso de Física do Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG, campus Cuité, em parceria com o MEC. No laboratório, os estudantes ao realizar as experiências tem a ajuda de um técnico e o professor da disciplina. O professor  Rafael disponibilizará as notas de aula em Latex, a partir de amanhã neste blog ciências e educação
Leia mais
http://rafaelrag.blogspot.com.br/2016/11/estudantes-da-disciplina-de.html#more


ESTUDANTES DA DISCIPLINA DE INSTRUMENTAÇÃO I DO CURSO DE FÍSICA DE CUITÉ, 2015.2, TURNO MANHÃ

Os estudantes da disciplina de Instrumentação I, UFCG-Cuité, período letivo 2015.2, preparando material didático e Kits construído por eles com a ajuda do professor Rafael Rodrigues. Parte dos conteúdos são os seguintes: posição, velocidade, aceleração, forças constantes e Leis de Newton. Na disciplina de Física experimental I, os conteúdos são os mesmos, a diferença é que no laboratório didático  da UFCG os estudantes utilizam kits mais sofisticados adquiridos pela coordenação do curso de Física do  Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG, campus Cuité, em parceria com o MEC. No laboratório, os estudantes ao realizar as experiências  tem a ajuda de um técnico e o professor da disciplina. 
A equipe coordenada pelo professor Rafael Rodrigues é composta pelos estudantes da disciplina de Instrumentação I do curso de Física de Cuité, em ambos turnos manhã e noite.   Vídeo com a explicação do professor Rafael.




Link:
http://rafaelrag.blogspot.com.br/2016/05/estudantes-da-disciplina-de.html

APRENDENDO FÍSICA COM MATERIAIS DE BAIXO CUSTO. DEMONSTRAÇÕES DE KITS DA DISCIPLINA INSTRUMENTAÇÃO II DO CURSO DE FÍSICA DA UFCG, CAMPUS CUITÉ

 Neste vídeo, vemos os estudantes da disciplina de  Instrumentação II, UFCG-Cuité, período letivo 2015.1, fazendo demonstração de Kits construído por eles com a ajuda do professor Rafael Rodrigues. Os conteúdos são os seguintes: oscilações, ondas, Fluido e Física Térmica. Na disciplina de Física experimental II, os conteúdos são os mesmos, a diferença é que no laboratório didático  da UFCG os estudantes utilizam kits mais sofisticados adquiridos pela coordenação do curso de Física do  Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG, campus Cuité, em parceria com o MEC. No laboratório, os estudantes ao realizar as experiências  tem a ajuda de um técnico e o professor da disciplina. 

A equipe coordenada pelo professor Rafael Rodrigues é composta pelos os estudantes do curso de Física de Cuité, William Santos, estudante quilombola de Serra de Abreu da cidade de Nova Palmeiras-PB, bolsista quilombola da UFCG, campus Cuité. Participam também das demonstrações os estudantes Djardiel de Cuité, Randson de Natal-RN, Edmilson de João Pessoa,  João de Conceição, Raquel de Sossego, Romário, entre outros.

Leia mais

ENSINO DE CIÊNCIA: É UM SABER MUTANTE, O QUE FOR VERDADE HOJE PODERÁ NÃO SER AMANHÃ. A TEORIA E A PRÁTICA DEVEM FAZER PARTE DE UM TODO.

ENSINAR CIÊNCIAS NÃO É PARA SEMPRE?
por Andrea Barreto

Tenho aproveitado as Férias para por a leitura em dia. E ando lendo muito sobre ensino de Ciências, o que é ensinar Ciências. Em poucos livros, para ser sincera muito poucos mesmo, tenho me deparado com algo que acho óbvio: Ciências é uma disciplina inacabada !
Já explico. Muitas coisas que ensinamos em Ciências são teorias que ainda estão em estudo, ou que já não se sabe se não é bem assim. Lembro-me bem o dia em que Plutão foi anunciado no Jornal Nacional como um Planeta Anão. Eu tinha acabado de explicar os planetas do Sistema Solar para uma turma de 6o ano , claro que inclui Plutão. Ai veio a notícia, meus alunos correram para mim com a seguinte frase: ” Puxa, Andréa, tudo errado: Plutão não é planeta! Como você ensina errado pra gente!”

INTRODUÇÃO À MECÂNICA CLÁSSICA

 VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DO MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO

Veja abaixo algumas imagens da aula de Física do Reforço  GEMAG, ministrada neste sábado, 25 de julho, na escola Estadual Apolônio Zeayde de Alagoa Grande.









Continuando com a publicação de material didático sobre  Física, tendo a teoria e experiências fazendo pate de um todo, segue no link abaixo um capítulo sobre Introdução à Mecânica Clássica, que ficará arquivado na página de ensino de ciências e tecnologia (C&T) do blog rafaelrag.

 Os conteúdos programáticos das aulas de Física ficarão arquivados na página de ensino de ciências e tecnologia (C&T) do blog rafaelrag.

Veja o link sobre Introdução à Mecânica Clássica (Mecânica Newtoniana), a quem interessar clique em




SEGUNDA-FEIRA, 15 DE SETEMBRO DE 2014

Maryam Mirzakhani, a primeira mulher a ganhar a Medalha Fields

"A beleza da matemática só se revela a quem a persegue mais pacientemente” M. Mirzakhani
opiniao-28082014
Henri Poincaré famosamente apontou que “um homem não se faz matemático, nasce matemático”. Sem considerar o que se pensava um século atrás sobre os dons femininos, pode estranhar o fato de que ele não ter falado “uma pessoa”, e sim “um homem”. Mas até o final do século XIX, mulheres muito raramente eram sequer aceitas como estudantes em universidades, pois seus dons eram questionados antes de pelo menos se ter a ideia de submetê-los a um teste. No campo das ciências, a primeira mulher a desafiar o preconceito foi a polonesa Marie Curie (1867 – 1934). Educada precocemente em ciências por seu pai, professor de matemática e de física, Curie cursou uma universidade clandestina que desafiava as leis da Rússia, a cujo império a Polônia estava subjugada, e aceitava mulheres. Mais tarde mudou-se para a França e conquistou dois prêmios Nobel, primeiro o de física (1903) e depois o de química (1911).
Leia mais,

SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL DE FUNDAMENTOS DA FÍSICA E ENSINO DE FÍSICA DO XXX II EFNNE, NA SEXTA, 21 DE NOVEMBRO


XXXII Encontro de Físicos do Norte e Nordeste

21/11/2014 - Comunicações Orais (09h00 - 10h15)

FUN - Fundamentos da Física e Física Matemática / PEF - Pesquisa em Ensino de Física

Coordenador: Rafael de Lima Rodrigues

Local: Sala 6

  O  professor Rafael Rodrigues (UFCG, campus Cuité)  coordenou a sessão de Fundamentos da Física e Ensino de Física, no XXX II EFNNE  e ministrou duas comunicações orais,  na sexta, 21 de novembro,  das 9h às 10:15h.

Das seis comunicações previstas, nesta sessão, duas foram apresentadas pelo professor Rafael Rodrigues. 

Esta comunicação é baseada no capítulo  do livro escrito em inglês pelo professor Rafael: The Wigner-Heisenberg algebra in quantum mechanics (A Álgebra de Wigner-Heisenberg em Mecânica Quântica).


XXX II EFNNE 2014-19 a 21 de novembro- João Pessoa
A Álgebra de Wigner-
Heisenberg em Mecânica Quântica 
Rafael de Lima Rodrigues
UFCG-Campus Cuité 

Sumário
Motivação
Introdução
Breve Histórico
Álgebra WH em MQ
Conclusão
A mecânica quântica não-relativística é governada pela equação de Schrödinger (1926) e descreve fenômenos físicos em escalas de dimensões invisíveis e com velocidade muito menor do que a velocidade da luz no vácuo. Diferente do conceito clássico do vácuo, como um espaço vazio, em mecânica quântica, é considerado o estado de menor energia, cujo valor é não nulo, denominado de energia de ponto zero. 


Nesta comunicação oral, destacamos a importância de métodos alternativos em mecânica quântica, baseado na cinemática de operadores. O estado quântico de um sistema é caracterizado, num dado instante de tempo, pelo conhecimento de uma função de onda, solução da equação de Schrödinger, que representa a onda de matéria proposta por de Broglie (1925). A interpretação física da função de onda foi dada por Born (1927). Ela representa a amplitude de probabilidade de encontrar a partícula em torno de um ponto. Os observáveis em mecânica quântica são representados por operadores lineares e hermitianos, satisfazendo a uma álgebra de Lie ou álgebra graduada de Lie. Esses operadores em geral não comutam, ou seja, considerando dois operadores A e B, temos que AB pode ser diferente de BA. Neste caso, o comutador [A,B] = AB – BA é não nulo. O anticomutador é definido por {A,B} = AB + BA. Se dois operadores anticomutam, {A,B}=0.

A técnica algébrica de Wigner-Heisenberg em Mecânica Quântica, permite uma forma alternativa para obtenção das autofunções e autovalores de energia da equação de Schrödinger. O Hamiltoniano de Wigner está relacionado com Hamiltoniano da supersimetria. Enquanto que a técnica algébrica da SUSY é mais geral, a álgebra WH é útil somente para potenciais em conexões com osciladores.

Link, para ver a postagem completa

http://rafaelrag.blogspot.com.br/2014/11/sessao-de-comunicacao-oral-de.html


Pesquisador da UFCG é destaque em publicação internacional

Prof. Rafael Rodrigues no Campus de Cuité/UFPB
O professor Rafael Rodrigues, do Centro de Educação e Saúde, campus de Cuité, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) é autor de um dos capítulos do livro Advances in quantum mechanics, publicado este mês pela editora de acesso livre In Tech.


A publicação reúne trabalhos sobre o desenvolvimento da Mecânica Quântica e tem por objetivo disseminar as pesquisas atuais e fomentar novos estudos na área.

O título do capítulo do pesquisador da UFCG é The Wigner-Heisenberg algebra in quantum mechanics (A Álgebra de Wigner-Heisenberg em Mecânica Quântica).
Link para acessar a publicação,
http://rafaelrag.blogspot.com.br/2013/04/pesquisador-da-ufcg-e-destaque-em.html

Alunos do ensino médio em Sumé realizam experimentos de física com materiais alternativos

Latas de refrigerante, CDs, canudos de plástico e madeira foram alguns dos materiais utilizados

Professores Rafael e Jair (UFCG, Cuité) e Vanderlan (UFCG, Sumé). 

O professor de Física Vanderlan, diretor do campus Cuité, recentemente, falou de sua participação no projeto sobre aulas práticas de Física, para estudantes do ensino médio de Sumé-PB.
  
Estudantes do 3º ano do Ensino Médio Inovador da Escola Estadual Professor José Gonçalves de Queiroz, em Sumé-PB, apresentaram no dia 9 de maio de 2013, experiências no campo da física experimental, desenvolvidas a partir de materiais alternativos.

Eles integraram um projeto do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG voltado para a melhoria do ensino da disciplina através de aulas sobre alguns fundamentos teóricos com o manuseio de equipamentos no Laboratório de Física do CDSA.

Os planetas e seus satélites

Observatório Phoenix



Os planetas do Sistema Solar se dividem basicamente em dois grupos: os rochosos e os gasosos. A partir do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são rochosos, envolvidos por algum tipo de atmosfera. Destes, só a Terra revelou a presença de água. Os planetas Júpiter, Urano e Netuno são gasosos. Devem ter um núcleo sólido , mas envolvido por espessa camada de gases, que representam grande parte de sua massa. Plutão ainda é de classificação duvidosa. Existe mesmo uma discussão se ele deveria ser classificado como um dos planetas maiores, ou se deve ser adicionado aos planetas menores ou planetóides, já que não atende a todos os requisitos do primeiro grupo e com características do segundo.


Em 1618 Joannes Kepler estabeleceu as três leis para os movimentos dos planetas:



1a lei: As órbitas dos planetas são elipses nas quais o Sol ocupa um de seus focos.
2a lei: Um planeta se move com uma velocidade tal que seu raio vetor cobre áreas iguais em tempos iguais.
3a lei: O quadrado do período de revolução é proporcional ao cubo da distância média ao Sol.


Os pontos principais das órbitas dos planetas interiores, isto é, os mais próximos do Sol que a Terra, e dos planetas exteriores, os mais distantes, têm configurações e nomenclaturas distintas.




Quando um planeta (o) está alinhado com o Sol (o), a Lua ou outro planeta (+), dizemos que ele está em conjunção.
No caso de um planeta interior, esta conjunção com o Sol pode ser inferior (CI) ou superior (CS). Quando o planeta está no ângulo reto do triângulo formado pelo Sol, o planeta e a Terra, ele está na máxima elongação oeste (MEW), ou na máxima elongação este (MEE).
Nos planetas exteriores só temos uma conjunção (C) e uma oposição (O) com o Sol. Quando a Terra está no ângulo reto do triângulo formado pelo Sol, a Terra e o planeta, dizemos que ele está em quadratura, que também pode ser oeste (QW) ou leste (QE).


Mercúrio tem menos da metade do tamanho da Terra. Possui uma atmosfera muito rarefeita. Sua superfície é parecida com a da Lua, crivada de crateras e a temperatura pode chegar aos 400 ºC. Como é um planeta interior, apresenta fases, como a Lua.
É de observação difícil, em primeiro lugar por estar sempre envolto pelo brilho do Sol, muito baixo no horizonte, e em segundo porque é muito pequeno. Mesmo os grandes telescópios não conseguem ver detalhes de sua superfície.


Vênus também apresenta fases e uma grande variação no diâmetro aparente entre as conjunções superior e inferior. É quase do tamanho da Terra e mantém sua superfície oculta sob uma espessa camada de nuvens. Estas nuvens são responsáveis pelo albedo alto, de 0,76. Este número indica que o planeta reflete 76% da luz incidente, o que faz de Vênus um dos mais brilhantes objetos celestes, só perdendo para o Sol e a Lua, e permitindo sua observação durante o dia.
Somente após a visita da sonda "Pioner Venus Orbiter" em 1979 foi possível determinar seu período de rotação e a inclinação de seu eixo. Com um eixo inclinado a 178º com o plano da órbita, sua rotação retrógrada faz com que um dia dure mais que seu ano! Sua atmosfera formada de dióxido de carbono é bastante densa e a pressão ao nível do solo é 90 vezes maior que a da Terra. Suas nuvens são formadas por gotículas de ácido sulfúrico que aliadas ao dióxido de carbono criam um efeito estufa capaz de elevar a temperatura até os 500 ºC.


Marte é o primeiro planeta exterior e seu movimento retrógrado durante a oposição sempre intrigou os astrônomos. Hoje sabemos que este aparente retorno é causado pela ultrapassagem da Terra, que tem um movimento orbital mais rápido. Marte tem cerca da metade do tamanho da Terra e uma atmosfera rarefeita, formada de dióxido de carbono, mas que permite a descida de sondas com pára-quedas. Existem planos para o envio de pequenos aviões de reconhecimento nas próximas sondas. Ventos de grande velocidade formam terríveis tempestades de areia que chegam a alterar a cor do planeta, avermelhada pelos óxidos metálicos. Os detalhes da superfície são de difícil observação, devido ao tamanho reduzido, mas as grandes manchas e as calotas polares podem vistas, quando das oposições, que ocorrem a aproximadamente cada dois anos.
Durante a última oposição o telescópio orbital Hublle fez excelentes fotos. Marte tem dois satélites, Phobos e Deimos (do grego, Medo e Terror), irregulares e de pequenas dimensões, 27 e 15 km respectivamente, que mais parecem asteróides capturados pelo campo gravitacional do planeta. Existe grande possibilidade de haver água em Marte, o que pode indicar a presença de vida em formas primitivas.
Um satélite artificial, o Mars Global Suveyor, tem enviado centenas de fotos de detalhes da superfície que intrigam cada vez mais os pesquisadores. Um grande trabalho está sendo feito objetivando enviar homens a Marte nos próximos 10 anos.


Júpiter é um grande planeta gasoso, o de maior massa e tamanho: 11 vezes o diâmetro da Terra e mais de mil vezes seu volume! Apesar de estar 5 vezes mais longe do Sol que a Terra, é um belo astro quando visto através de um telescópio. Sua rotação é tão rápida, menos de 10 horas, que o planeta fica nitidamente ovalizado. Várias faixas turbulentas podem ser vistas paralelas a seu equador, as mais escuras são chamadas de cinturões, e as mais claras de zonas, que apesar de serem móveis, são de grande duração. Como o planeta é gasoso, estas faixas giram com velocidades diferentes, aumentando ligeiramente a velocidade do equador para os pólos. Uma tempestade circular, a Grande Mancha Vermelha, muito maior que a Terra, se movimenta na zona tropical sul.
Júpiter possui um tênue anel e mais de 50 satélites. Os mais importantes foram descobertos por Galileu e por isso são chamados Galileanos: I- Io, II- Europa, III- Ganimede e IV- Calisto. Muito brilhantes, podem ser facilmente observados por pequenos telescópios. Os descobertos em seguida, muito menos brilhantes, receberam nomes: V- Amalthea, VI- Himalia, VII- Elara, VIII- Pasiphae, IX- Sinope, X- Lysithea, XI- Carme, XII- Ananke, XIII- Leda, XIV- Adrastea, XV- Thebe, XVI- Metis. A partir daí foram numerados como XVII- 1979 J1.
Como as órbitas de alguns deles são retrógradas, acredita-se que tenham sido capturados pelo forte campo gravitacional. As sondas Pioner fizeram fotos dos satélites de Júpiter que revolucionaram a astronomia planetária, mostrando vulcões ativos e lançando nuvens de enxofre em Io.
Ganimede, a maior lua do sistema solar com 5 300 km de diâmetro, é maior que Mercúrio.

Link, para ver mais informações

Capes e CNPq lançam quatro chamadas

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgam nesta quinta-feira, 26, as chamadas públicas MCTI/CNPq/MEC/Capes nº 43/2013 e nº 44/2013 e MCTI/CNPq/SECIS/MEC/Capes nº 45/2013 e nº 46/2013.
Humanas e Sociais
A chamada nº 43 tem como objetivo selecionar propostas para apoio financeiro a projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e para inovação do país nas áreas de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global estimado de R$ 8 milhões.

Periódicos-Olimpíadas-Feiras de Ciências

Inscrições e resultados
As propostas das chamadas nº 43, 45 e 46, que cumprirem os requisitos descritos nos editais, deve ser inscritas até 9 de novembro. As propostas para a chamada nº 44 podem ser inscritas até 11 de novembro. A implementação das propostas aprovadas pelas chamadas nº 43, 44 e 45 devem ter início em dezembro de 2013. Já as da chamada nº 46, em novembro do mesmo ano.

A íntegra de todas as chamadas estão disponíveis no site do CNPq, acesse no link abaixo

Fusão de galáxias é capturada pelo Hubble

A foto acima mostra a galáxia NGC 2623, que é na verdade um par de galáxias em processo de formar uma só. O telescópio Hubble fotografou a fase final dessa titânica fusão de galáxias. Elas estão a cerca de 300 milhões de anos-luz de nós, na constelação de Câncer. E por que acontecem fusões de galáxias? No espaço, as galáxias não ficam igualmente espaçadas: elas se reúnem em grupos ou pequenos aglomerados, unidos pela atração gravitacional (e governadas por ela).

Nessa dança gravitacional, é comum que duas galáxias sejam mutuamente atraídas e acabem passando por um processo de fusão. Essa colisão e fusão demoram milhões ou até bilhões de anos. No caso da NGC 2623, o encontro violento entre as galáxias gigantes tem produzido uma região de formação de estrelas perto de um amplo núcleo luminoso, ao longo das “caudas” vistas na imagem.  As caudas opostas cheias de gás, poeira e jovens aglomerados de estrelas azuis se estendem por mais de 50.000 anos-luz a partir do núcleo já mesclado das galáxias.

Provavelmente provocado pela fusão, um buraco negro supermassivo comanda a atividade na região nuclear. A formação de estrelas e seu núcleo galáctico ativo fazem da NGC 2623 brilhante em todo o seu espectro.  A imagem também mostra galáxias de fundo ainda mais distantes, espalhadas pelo campo de visão do Hubble.Galáxia  NGC 6240, uma colisão entre duas galáxias ricas em gás que se fundiram a 330 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Ofiúco. O fenômeno nos permite ter uma ideia de como a fusão de nossa galáxia com a galáxia Andrômeda vai parecer para um observador em outro ponto do universo.

Como a nossa galáxia vai ficar após colisão com Andrômeda

A foto acima, divulgada pela NASA e feita pela câmera infravermelha do telescópio espacial Spitzer e da luz visível do telescópio Hubble, mostra a NGC 6240, uma colisão entre duas galáxias ricas em gás, que se fundiram a 330 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Ofiúco. A galáxia está passando por intensos períodos de formação inicial, o que indica que duas galáxias menores sofreram uma fusão que começou a cerca de 30 milhões de anos atrás, e só vai terminar daqui algumas centenas de milhões de anos.
Para ver mais informações, clique em

II ENTEC NASSAU – II Encontro Tecnológico Nassau: “Prospecções tecnológicas no cenário mercadológico e educacional”

II ENTEC NASSAU será realizado no próximo dia 19 de outubro de 2013. 

O evento irá contemplar a discussão sobre vários temas ligados as tecnologias de informação e comunicação frente aos desafios impostos pelo mercado de trabalho e educacional. O objetivo geral do evento será proporcionar aos participantes um aprendizado técnico-científico acerca das atuais tecnologias da informação e comunicação, contribuindo para a percepção de oportunidades e desafios contemporâneos e formação profissional que propiciem diferenciais competitivos essenciais ao mercado de trabalho. INSCRIÇÕES NO SITE:http://ccpv.mauriciodenassau.edu.br/inscricao/visualizarCurso/cod/4289/cid/4/fid/1 
Valor da Inscrição: R$ 20,00 
Local do Evento: Auditório da Faculdade Maurício de Nassau, Rua Antônio Carvalho de Souza, Estação Velha 295, Campina Grande-PB. Maiores informações: Fone: (83) 2101-8937 e-mail:tecnologicos.cg@mauriciodenassau.edu.br 
 Informou o Professor Cleisson Christian.
 
PROGRAMAÇÃO - II ENTEC NASSAU 

07:30h às 08:30h
Credenciamento
08:30h às 09:00h
Solenidade de Abertura
09:00h às 09:40h
Palestra: Introdução a Business Intelligence
Palestrante: Dimas Cassimiro
09:40h às 10:20h
Palestra: Android - Desenvolvimento e Visão Geral
Palestrante: Felipe Pontes
10:20h às 11:00h
Palestra: Detecção de Interferência Eletromagnética em ambientes fechados
Palestrante: Jobson Araújo
11:00h às 11:40h
Palestra: Introdução a Mecânica Quântica e suas aplicações
Palestrante: Rafael Rodrigues
12:00h às 14:00h
Intervalo para o almoço
14:00h às 14:40h
Palestra: E-Commerce: Um Panorama Atual
Palestrante: Alexandre Moura
14:40h às 15:20h
Palestra: Código de Defesa do Consumidor e o E-Commerce
Palestrante: Arthur da Gama
15:20h às 16:00h
Palestra: Tecnologias Digitais de Código aberto agregando valor à formação universitária
Palestrante: Wilkens Lenon
16:00h às 16:40h
Palestra: De aluno inexperiente a profissional do mercado em uma noite?
Palestrante: Jemerson Damásio
16:40h às 17:00h
Encerramento e Sorteio de Brindes 

LInk,
http://rafaelrag.blogspot.com.br/2013/09/ii-entec-nassau-ii-encontro-tecnologico.html

Escola de Física CERN 2013 - Prorrogação de data de inscrição


Escola de Física CERN 2013 é para professores 
da educação básica 
 cern-3Comunicamos a todos os interessados que a inscrição para a Escola de 
Física CERN 2013 foi prorrogada até o dia 9 de junho de 2013. Os 
interessados podem acessar as informações e o formulário de inscrição 
através da página da Escola de Física CERN 

www.sbfisica.org.br/escolacern
Assunto: Participação de professores brasileiros na Escola de Física no CERN, em Genebra

O CERN, um dos maiores laboratórios de pesquisa em Física no Mundo, recolocou em funcionamento, no ano de 2009, o grande colisor de prótons “Large Hadron Collider” (LHC).
Dentre os seus diversos programas, o CERN mantém um de Educação, destinado a professores de diversos países da Europa, do qual constam visitas às suas instalações e laboratórios, além de cursos sobre tópicos de Física, ministrados no idioma dos participantes.
No âmbito deste programa de Educação, desde 2007 o CERN tem mantido em suas instalações uma Escola de Física destinada a professores de escolas secundárias portuguesas, na qual são desenvolvidas aulas sobre Física de Partículas e áreas associadas, sessões experimentais e visitas aos laboratórios do CERN, iniciativa que acontecerá também em 2013.

Link,

 

MINICURSO SOBRE ESTADOS COERENTES E TEORIA DE GRUPOS EM MECÂNICA QUÂNTICA INICIARÁ NESTA SEXTA-FEIRA, 04 de maio de 2012

FÍSICO ALAGOAGRANDENSE MINISTRARÁ MINICURSO NA UFCG EM CAMPINA GRANDEO minicurso sobre estados coerentes e teoria de grupo em Mecânica Quântica, a ser realizado no auditório do IQUANTA da UFCG, campus Campina Grande, com carga horária de 16h, será ministrado pelo professor Dr. Rafael de Lima Rodrigues (UFCG-campus Cuité-PB) e as inscrições estão sendo realizadas com o diretor do IQUANTA, professor Dr. Aércio Ferreira de Lima, através do seu emailaerlima@df.ufcg.edu.br, fone 2101-1615. O primeiro dia de aula será nesta sexta, 4, às 10h, com duração de duas horas. O público alvo será composto por estudantes de graduação, mestrado e professores do ensino médio com formação em uma área das ciências Física, matemática ou química.

EMENTA. Estados coerentes em mecânica quântica. introdução à teoria de grupo. grupos finitos. grupos contínuos. teoria de grupo em mecânica quântica.
OBJETIVOS. Fazer uma introdução aos estados coerentes e à teoria de grupos e suas aplicações em Mecânica Quântica. Distinguir grupos finitos e contínuos. Identificar a importância da teoria de grupos em várias áreas científicas. Aprender a resolver problemas em mecânica quântica utilizando a técnica algébrica de teoria de grupos.


                                     Professores Thibes, Aércio e Rafael na entrada do IQUANTA.
                     Eriverton no dia de sua defesa de dissertação de mestrado 
                       em Física pela UAF-UFCG, no auditório do  IQUANTA.

Veja mais informações no link,

VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DA DINÂMICA: A 2a. LEI DE NEWTON

Continuando com a publicação de trabalhos sobre aulas práticas de Física, que ficarão arquivados na página de ensino de ciências e tecnologia (C&T) do blog rafaelrag.


Em tempo: o trabalho abaixo foi realizado quando o professor Rafael Rodrigues lecionava no campus Cajazeiras da UFCG

Professores Rafael e Deodato, no laboratório do campus V da UFCG, em  Cajazeiras.

XIII Simpósio Nacional de Ensino de Física, Brasília-DF, de 25 a 30-01-1999



VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DO PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA



Wendel Pires de Almeida1,  Eriverton da Silva Rodrigues2, Giuseppe Cabral da Costa3

Rafael de Lima Rodrigues4

2Escola Estadual de 1º e 2º graus Padre Hildon Bandeira

Rua João Pessoa, S/N

Alagoa Grande - PB - CEP 58.388-000

3Externato Dom Pedro II -Alagoa Grande - PB - CEP 58.388-000

1,4Departamento de Ciências Exatas e da Natureza

Universidade Federal da Paraíba

Cajazeiras - PB - CEP 58.900-00(E-mail: wendel@cfp.ufpb.br, rafael@df.ufcg.edu.br)



O princípio fundamental da dinâmica ou Segunda lei de Newton nos dá uma relação entre a resultante das forças exercidas sobre um corpo e a aceleração por ele adquirida, ou seja, a  força resultante do corpo é igual a sua massa multiplicada pela aceleração adquirida pelo corpo, para corpos com massas constantes, cuja equação é dada por, F = ma, onde F representa a resultante (soma vetorial) das forças que agem sobre o corpo de massa m e a a aceleração adquirida (Atenção! A letra em negrito significa vetor, neste caso vemos os vetores força e aceleração). Quando a massa for constante, se acontecer da força resultante ser constante, a aceleração também será, neste caso o movimento será uniformemente variado, podendo ser acelerado ou retardado.

Algumas vezes se diz que a 2ª lei não passa de uma definição de força, só que não é verdade pois as forças que atuam sobre uma partícula resultam de sua interação com outras partículas [3].

Observamos algumas forças específicas que atuam num corpo [2] uma delas é a força peso, a qual é a força que o atrai para a terra. Esta força ocorre devido a uma atração – a atração gravitacional – entre as massas dos dois corpos, considerando apenas que um corpo de massa m está localizado em um ponto onde a aceleração é g, então o vetor peso é: P =mg. Peso não é massa, e seu módulo, em qualquer lugar, depende do valor de g neste local. Um objeto pode pesar 72N na Terra, mas apenas 12N na Lua, pois lá a aceleração da gravidade é seis vezes menor. A massa de repouso é a mesma em ambos os lugares, porque é uma propriedade do corpo, sob o ponto de vista relativístico, assim como a carga elétrica, a massa de repouso de um corpo é um invariante sob as transformações de Lorentz.

Podemos medir a massa de um corpo  colocando em um dos pratos de uma balança, e no  outro vários corpos (de massas conhecidas) como referência, até equilibrarmos os pratos, também podemos  medir com um auxilio de uma mola e de escala previamente graduada em unidades de massa ou de peso. O corpo desloca aquela mola, deslocando o ponteiro através da escala.

Temos também a chamada força normal que acontece quando um corpo pressiona uma superfície e sofre uma força perpendicular a esta, o que está de acordo com a terceira lei de Newton.

Temos outra força, a de atrito que atua no sentido contrário ao movimento de um corpo numa superfície, devido ao contato entre o corpo e a superfície. Portanto, a força de atrito é uma força de resistência.

Neste trabalho, verificamos as leis de Newton utilizando materiais de baixo custo, cuja aceleração experimental é duas vezes o valor  do coeficiente angular da reta do gráfico com os valores da posição no eixo vertical e o quadrado do tempo no eixo horizontal em papel milimetrado [1]. Com a ajuda de uma balança calculamos a massa de um carrinho e escolhemos uma posição de referência, marcando  cinco pontos distanciados 16cm um do outro. Colocando no porta-massa, massas que sejam suficientes para que o carrinho acelere. Abandonando o carrinho da posição de referência, e com o cronômetro marcamos o tempo gasto para que o carrinho percorra a distância de 16cm. O procedimento deve ser repetido, digamos, cinco vezes, assim calculando o tempo médio. Adotando a mesma seqüência de operações para as distâncias de 32cm, 48cm, etc. Como material podemos utilizar uma madeira retilínea horizontal, um carrinho de plástico, um cordão, massas, um suporte para as massas e uma carretilha (canila) de máquina de costurar. Essa experiência pode ser realizada em casa com os mesmos materiais ou materiais que possam ter a mesma função. A partir dessa experiência podemos verificar além da Segunda lei de Newton, a primeira e a terceira lei. Nessa experiência as forças que atuam sobre o carrinho são as seguintes: a força peso (Pc ), a força normal (Fn ), a força de atrito (Pa ) e a força de tração (T).

Portanto, a força resultante que atua no carrinho é a soma vetorial dada por Fc=Pc+Fn+Fa+T. A força resultante que atua no porta-massa é a seguinte  Fm=Pm+T. A força de tração do carrinho e no porta-massa tem o mesmo  valor, mas, de acordo com a terceira lei de Newton, ela atua em sentido contrário. Escolhendo uma orientação positiva e observando que o carrinho é acelerado na direção horizontal (Fch), desprezando o atrito, obtemos: Fch=T=mca.
Agora aplicando a 2a lei de Newton para o porta-massa, temos somente componentes de forças atuando na direção vertical, o que resulta em: Fmv = Pm-T = ma, desprezando o atrito. Substituindo T=mca, obtemos a aceleração teórica a=Pm/(m+mc), onde Pm é o módulo da força peso do porta-massa.
Link para esta matéria:

  

VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DA VELOCIDADE DE LANÇAMENTO DE UM PROJÉTIL

Neste experimento do lançamento horizontal de uma esfera, vemos  um fato que confirma a mudança de direção muda o vetor. Neste caso,  quando a velocidade muda de direção ela ganha uma componente, ou seja, a  velocidade de lançamento é um vetor unidimensional (vetor de uma componente) e a velocidade final é um vetor bidimensional (vetor de duas componentes).

XIII Simpósio Nacional de Ensino de Física, Brasília-DF, de 25 a 30-01-1999

LANÇAMENTO HORIZONTAL

Charles Albert Morais Correia1, Eric Alexandre Brito da Silva2, Eriverton da Silva Rodrigues3 e Rafael de Lima Rodrigues3
1,3Universidade Federal da Paraíba
Departamento de Ciências Exatas e da Natureza
Cajazeiras -PB - CEP 58900-000 (E-mail: rafael@fisica.ufpb.br)
2Universidade Federal da Paraíba
Departamento de Física
Campina Grande-PB
1Escola Estadual de 1º e 2º Graus Padre Hildon Bandeira
Alagoa Grande-PB - CEP 58.388-000

O lançamento    horizontal de  um objeto  próximo da superfície da Terra foi investigado por Galileu (nasceu em 1.564 e morreu em 1.642) na época em que se acreditavam no seguinte fato, baseado em análise qualitativa da filosofia de Aristóteles:  um corpo mais pesado deixado cair de uma certa altura tende a chegar mais rapidamente na terra quanto maior for sua massa. Uma das situações Física considerada por Galileu foi o tiro de um canhão na direção horizontal. Ele afirmava que o tempo de queda da bala seria o mesmo independente do poder de alcance ou se ela fosse deixada cair na direção vertical, o que levaria a acreditar na independência dos movimentos vertical e horizontal (mas, isto não é válido em geral). Este é um fato experimental observado ainda hoje desde que você despreze a resistência do ar.
Um corpo lançado no campo gravitacional terrestre sofre uma força de atração  para o centro da terra,  descrevendo uma órbita curvilínea. No lançamento horizontal de um projétil, próximo da superfície da terra, ocorre o movimento retilíneo uniforme (MRU, velocidade instantânea constante e aceleração nula, na horizontal) e o movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV, na vertical, velocidade variável e aceleração instantânea constante). Para descrevermos o MRUV são necessários as seguintes equações  para os vetores  velocidade v=( vx, vy) e  posição r=(x, y), cujas componentes em função do tempo, tornam-se:
vy= v0y + ayt   e  y= y0 + v0y t+ ½ayt2,
onde y0 e v0y  são os valores iniciais para a posição e a velocidade, no instante de tempo inicial, respectivamente. Por outro lado, para descrevermos o MRU tomamos a aceleração nula, e as equações acima tornam-se: “ vx= v0x e x= x0 +vxt “.  Note que as equações horárias são funções quadrática e linear em relação ao tempo e, por sua vez, os gráficos de yxe xxt são parábolas e retas, para o MRUV e o MRU, respectivamente.
Neste trabalho, estamos  desprezando a resistência do ar e considerando o campo gravitacional uniforme.  Neste caso, a aceleração é exatamente a aceleração da gravidade g, cuja intensidade é aproximadamente 978cm/s2. Escolhendo o referencial com a orientação positiva apontando para cima, obtemos: ay=-g. Consideramos a teoria e a experiência simultaneamente. Um dos objetivos específicos é a análise dos lançamentos horizontais usando a mesma esfera, medindo o alcance seis vezes, embora a velocidade inicial permanecendo sempre constante na ordem dos lançamentos.  Atuando unicamente sobre o corpo a força peso que possui intensidade, direção e sentido constante. De acordo com as nossas condições iniciais as equações do lançamento horizontal, tornam-se:
x= v0 t,   v0y=0,  v0x= v0,   y=-(gt2)/2,   vy=-gt,.
Eliminando o tempo nas  equações para x e y, obtemos a seguinte equação para a trajetória: y=g x2/(2v02). Como o coeficiente do termo quadrático é constante vemos que  o gráfico de yxx2 é uma curva parabólica, o que está de acordo com a observação cotidiana de um corpo sendo lançado próximo da superfície da terra.
Esta experiência foi realizada com material de baixo custo. Os materiais utilizados foram os seguintes: uma esfera metálica, uma escala graduada em centímetros, papel carbono sulfite e uma peça de madeira com uma calha curvilínea do ponto de partida até a base horizontal.  A peça de madeira foi colocada inicialmente a uma altura de oito centímetros fixa em uma haste que possui uma escala graduada em milímetros, a qual é denominada de eixo y
            Efetuamos seis lançamentos com um corpo de determinada massa e mantendo a velocidade inicial constante em todos os lançamentos. Para uma melhor precisão dos resultados obtidos em nosso experimento, nivelamos o trecho final da pista de lançamento e fixamos um ponto na parte inclinada, que utilizamos como ponto de referência e de onde a esfera é abandonada em todos os lançamentos. Realizamos os lançamentos para seis posições diferentes, variando a altura de lançamento em relação ao solo de oito em oito centímetros. Para encontrarmos o ponto em que a esfera atinge o solo utilizamos um papel carbono sulfite, presos na superfície com fita adesiva [1].
Preenchemos uma tabela com valores para a altura (y) e o alcance (x) do projétil, que nos fornece o gráfico da trajetória parabólica, conforme a equação da trajetória. A velocidade inicial é calculada experimentalmente através do coeficiente angular da reta formada pelo gráfico de y x x2 e o coeficiente da equação da trajetória. Finalmente para duas posições quaisquer de lançamento, obtemos a velocidade da esfera ao tocar o solo, o ângulo que forma com a horizontal e o tempo de queda em cada caso. As equações obtidas não seriam válidas se a resistência do ar não fosse desprezível.
Podemos considerar algumas questões: Um observador em movimento em uma bicicleta com a mesma velocidade de um cavalo, ambos na mesma direção e sentido, veriam uma trajetória retilínea de um objeto que caiu da sela do cavalo. Desenhar a trajetória do objeto para um observador fixo na terra e outro no cavalo, quando: (a) a velocidade do cavalo for constante; (b) a velocidade do cavalo estiver diminuindo e (c) a velocidade do cavalo estiver aumentando.

Link desta postagem para comentários e perguntas:


  

AULAS PRÁTICAS DE FÍSICA NO ENSINO MÉDIO

Continuando com a publicação de trabalhos sobre aulas práticas de Física, que ficarão arquivados na página de ensino de ciências e tecnologia (C&T) do blog rafaelrag.

Em tempo: o trabalho abaixo foi realizado quando o professor Rafael Rodrigues lecionava no campus Cajazeiras da UFCG.


XIII Simpósio Nacional de Ensino de Física, Brasília-DF, de 25 a 30-01-1999
AULAS PRÁTICAS DE FÍSICA NO ENSINO MÉDIO


Rafael de Lima Rodrigues1  e  José Pereira da Silva2



1Departamento de Ciências Exatas e da Natureza

Centro de Formação de Professores

Universidade Federal da Paraíba

Cajazeiras-PB, CEP 58.900-000

E-mail atual: rafael@df.ufcg.edu.br



2Escola Técnica Federal da Paraíba

UNED-Cajazeiras-PB CEP 58. 900-000



            O ensino médio na rede pública, é desprovido de aulas práticas, dificultando o processo de ensino-aprendizagem, devido principalmente a inexistência de laboratórios na formação acadêmica dos alunos  para motivá-los no estudo das ciências exatas e da natureza. As aulas práticas  de Física têm grande importância para uma melhor compreensão dos fenômenos Físicos. O objetivo principal de nosso trabalho é desenvolver o raciocínio científico dos alunos, estimulando os seus sensos críticos, sua criatividade e o seu poder de análise diante de um fenômeno físico. Os  professores do Centro de Formação de Professores  da UFPB desenvolvem a maioria de seus projetos buscando propostas para melhorar a qualidade e a formação do professor nos ensinos fundamental e médio. Entretanto, não é de nosso conhecimento de que uma proposta como a  nossa tenha sido implementada em alguma escola pública na Paraíba.

            Este trabalho permitirá transformar o ensino dos conteúdos relacionados com a Ciência Física, afastando-se de uma abordagem que tem sido restrita a memorização de equações matemáticas que representam as leis Físicas, para uma dinâmica do processo de ensino-aprendizagem  em que o aluno possa efetivar algumas medidas de grandezas físicas em experiências simples com material de baixo custo (auxiliado por um MONITOR e o acompanhamento do professor da disciplina). Com a construção destes equipamentos, estamos criando um laboratório de ensino de Física, o qual pode também ser utilizado  pelos alunos do ensino fundamental, o que possibilitará a  pesquisa dos alunos, buscando a verificação experimental dos princípios que regem as leis Físicas.  Neste trabalho, a teoria e a prática formam um todo. As experiências são realizadas juntamente com a fundamentação teórica. Especificamente, damos ênfase ao estudo de um dos assuntos mais antigos da ciência Física, a saber, o movimento dos corpos (ou de partículas). Verificamos experimentalmente as leis físicas que governam o movimento de  um  corpo macroscópico (corpos de dimensões visíveis com massas muito maiores do que a massa de um elétron e velocidades muito pequenas em comparação a velocidade da luz no vácuo).

            Este trabalho é baseado em um projeto que foi solicitado pela atual direção da Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus Padre Hildon Bandeira (EEPHB) de ALAGOA GRANDE,  dando ênfase aos vários aspectos da teoria juntamente com  as respectivas experiências práticas.

            Recentemente têm sido proposto um projeto para que seja criado um laboratório de Física na Escola Estadual  de Primeiro e Segundo Graus Padre Hildon Bandeira, em parceria com a Prefeitura de Alagoa Grande. O referido projeto foi encaminhado à Secretaria  da Educação do Estado da Paraíba, através da Secretaria de Educação e Cultura deste Município. Entretanto, ele foi executado parcialmente em um projeto de aulas práticas de física na EEPHB, sob a coordenação do primeiro autor deste trabalho, contando com a colaboração voluntária de alguns alunos universitários residentes em ALAGOA GRANDE  e, um monitor, aluno da segunda série do segundo grau da EEPHB, o jovem Eriverton da Silva Rodrigues, cuja bolsa de estudos no valor de R$ 60,00 reais por  mês, e, inclusive, o material necessário para  uma plena realização das experiências, foi  doado pelo coordenador do projeto.

            Seguindo exemplos de países de primeiro mundo e de escolas  com  um  ensino médio  dando importância a formação completa dos jovens, desenvolveremos atividades práticas que eventualmente já foram testadas em diversos laboratórios, oficinas e aulas de instrumentação dos cursos de licenciatura em Física em universidades brasileiras e estrangeiras.


            Atualmente, todos os educadores comentam sobre a falta de motivação dos alunos no estudo dos conteúdos programáticos relacionados com a Ciência Física, devido a uma pouca dinâmica do processo ensino-aprendizagem no ensino básico.
Link:

 Movimento na reta com aceleração constante, desprezando o atrito

Iniciamos a publicação de trabalhos sobre aulas práticas de Física, que ficarão arquivados na página de ensino de ciências e tecnologia (C&T) do blog rafaelrag.

Em tempo: o trabalho abaixo foi realizado quando o professor Rafael Rodrigues lecionava no campus Cajazeiras da UFCG.



XIII Simpósio Nacional de Ensino de Física, Brasília-DF, de 25 a 30-01-1999



VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DO MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO



José Pereira da Silva 1, Rafael de Lima Rodrigues2 e  Cícero Marcos  Meneses3

1ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DA PARAÍBA - UNED - CAJAZEIRAS - PB

2,3 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - CAMPUS V - CAJAZEIRAS - PB



É comum observarmos na natureza corpos em movimento. Dentre esses, mencionamos um tipo especial, que é o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV). É possível provar a existência do MRUV através de observações de experimentos simples realizados em laboratórios ou presenciados na natureza. Como exemplos podemos citar: A queda das gotas d’água nas torneiras das residências; o movimento acelerado de um veículo; a queda livre dos corpos sobre a ação da gravidade; lançamento de projéteis na horizontal...

Um corpo se encontra em movimento retilíneo uniformemente variado, quando este, ao percorrer uma trajetória retilínea, apresenta uma proporcionalidade entre a variação de velocidade e os respectivos intervalos de tempo. A grandeza física que mede a variação de velocidade é chamada de aceleração.e, por sua vez,  nesse tipo de movimento a aceleração é constante, isto é, não varia ao longo do tempo.

O exemplo mais familiar de movimento retilíneo uniformemente variado é a queda livre de um corpo abandonado de uma certa altura; cuja velocidade inicial é nula. Este foi um dos problemas analisados por Galileu em seus trabalhos, que deram início à era da pesquisa científica na área da Física.

As experiências de Galileu e muitas outras posteriores, acabaram estabelecendo como fator experimental que o movimento de queda livre de um corpo solto ou lançado verticalmente, na medida em que a resistência do ar possa ser desprezada, é um movimento retilíneo uniformemente acelerado, em que a aceleração é a mesma para todos os corpos (embora sofra pequenas variações de ponto a ponto da terra). Esta aceleração da gravidade é indicada pela letra (g) e seu valor aproximado é: g = 9,8 m/s2.

Neste trabalho, abordamos uma experiência acessível ao ensino médio e ao último ano do ensino fundamental, no intuito de investigar o movimento de um corpo sujeito a uma aceleração constante. Estudamos esse tipo de movimento utilizando um trilho de zinco ou uma calha de plástico, e, com a ajuda de um bloco de madeira ou uma esfera de aço, impomos uma rápida inclinação.


A seguir, escolhemos um ponto de referência (o ponto na eminência do movimento da esfera) sobre o plano inclinado, e registramos, a partir desse, pontos de 18 em 18 centímetros. Abandonamos a esfera metálica na origem (posição inicial, isto é, Xo = 0), acionamos o cronômetro no instante em que a esfera começa a rolar. Em seguida, calculamos o tempo de percurso para cada dezoito centímetros, procedemos assim quatro vezes para ser possível a obtenção de uma média aritmética. Anotamos todos os dados obtidos em uma tabela, contendo também os valores calculados para o quadrado da média aritmética.

            A partir dos resultados anotados na tabela, esboçamos os gráficos da posição em função do tempo, posição em função do tempo ao quadrado em papel milimetrado. Analisando as curvas obtidas chegamos a determinar a aceleração escalar e as velocidades ao fim de cada intervalo. Esboçamos também o gráfico da velocidade em função do tempo. Vale salientar que, de acordo com a necessidade de arredondamento das medidas utilizadas, adotamos o critério de proximidade para os algarismos significativos corretos.
            A aceleração é calculada experimentalmente através do coeficiente angular da reta no gráfico da posição versus o tempo ao quadrado. O primeiro passo é escolher uma inclinação constante arbitrária para realizarmos os lançamentos. A melhorar precisão do valor obtido para a aceleração foi obtida quando se utilizou uma pequena inclinação do trilho, evitando grandes inclinações que acarretariam grandes velocidades e pequenos intervalos de tempo e, assim, dificultando as medidas para o instrumental utilizado.

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O verdadeiro gargalo de engenheiros

POR FERNANDO PAIXÃO E MARCELO KNOBEL


Entre as questões em debate em educação, destaca-se hoje a quantidade de profissionais em áreas de ciência e tecnologia.
Muitos propõem formar mais engenheiros e mais professores de química e física criando vagas no ensino superior para essas carreiras.
Essas propostas são importantes, mas não levam em consideração limitações dos alunos.
O que de fato limita a qualidade e o número de formandos nas áreas de ciências exatas e tecnológicas? Dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) apontam que a maior restrição está no número de jovens com habilidades mínimas em matemática.
Os resultados de avaliações internacionais tendem a repercutir entre nós apenas pela constatação de que estamos nas últimas colocações. Mas o Pisa vai muito além: fornece dados valiosos sobre o desempenho dos jovens de 15 anos.
O exame de 2009 foi feito por aproximadamente 470 mil alunos de 15 anos pelo mundo. A amostra representa 26 milhões de alunos de 65 países. Cada exame avalia três áreas --leitura, matemática e ciências-- e estabelece seis níveis de competência.
Para uma ideia do que significa um aluno estar em cada um desses níveis (ou abaixo de todos), veja abaixo exemplos de questões similares às aplicadas em matemática.

Editoria de Arte/Folhapress
Os dados mostram que 88,1% dos alunos não chegam ao nível 3 --não sabem, portanto, ler gráficos. Além disso, 96,1% não conseguem explicar o que ocorre numa troca de moeda se a taxa mudar. Mais do que impossibilitados de estudar economia, poderiam ser enganados com facilidade em qualquer outro país.
A distribuição limita o percentual dos nossos jovens em áreas que exijam competências mínimas em matemática, classificados do nível quatro para melhor. Só 3,8% dos participantes brasileiros do Pisa alcançaram esse desempenho.
Considerando que a população de jovens com 15 anos no Brasil é de aproximadamente 3,2 milhões, teríamos, no máximo, cerca de 122 mil jovens aptos para às carreiras de exatas. Esse número ainda cai no final do ensino médio, porque evidentemente há estudantes com habilidades mínimas que optam por outras carreiras profissionais.
Em 2011, o Ministério da Educação anunciou que dobraria as vagas de engenharia. Mas, em 2009, os 1.500 cursos existentes ofereciam 150 mil vagas ao ano, tinham 300 mil matriculados (embora as vagas permitissem até 750 mil, já que o curso dura cinco anos) e formaram 30 mil.
Uma alta evasão, para a qual contribui o déficit de habilidade matemática que o Pisa evidencia. Com conhecimentos tão pequenos de matemática, não surpreende que os alunos tenham dificuldades já no ensino médio. Um exemplo: para acompanhar gráficos nas aulas de física.
A Austrália tem 38,1% dos seus alunos no nível quatro ou superior na avaliação de matemática do Pisa; o Canadá, 43,3%; a Coreia do Sul, 51,8%. O Brasil tem 3,8%. Esses países têm proporcionalmente pelo menos dez vezes mais alunos aptos para as áreas de exatas e tecnológicas. Mesmo com uma população bem menor, a Coreia pode formar muito mais engenheiros do que nós.
A política educacional dos últimos 20 anos tem sido colocar os alunos na escola, uma etapa importante. Hoje, o desafio é melhorar, e muito, a qualidade do ensino fundamental. No momento em que se discute um novo Plano Nacional de Educação, deveríamos propor ações concretas para atacar a raiz do problema.
FERNANDO PAIXÃO, 63, físico, é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp
MARCELO KNOBEL, 44, físico, é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin e pró-reitor de graduação da Unicamp
Blog rafaelrag com professor Adriano da Unidade Acadêmic de Física -UFCG-CG
 
Comentário


Oi Adriano, pois é, este é um problema seríssimo e a solução não se ganha
com um bilhete premiado como o pré-sal. Devemos tentar resolvé-lo por
décadas. Infelizmente, para nós, pois isto já deveria ter sido resolvido
nos anos 80 como fez a Coréia do Sul.
Abraço,
Francisco Brito (UAF-CCT-UFCG)

Novo comentário

Até a década de 70, os alunos egressos das escolas públicas eram
considerados os mais preparados (para não dizer 'os melhores').  Ao longo dos anos, em virtude de uma política educacional equivocada e
clientelista, extremamente agravada nos últimos anos, a educação provida por estas foi piorando. A provida pelas universidades públicas também foi afetada e com perspectivas de piorar nos próximos anos (falta de investiimentos - custo per capita do aluno brasileiro é um dos menores do mundo, geração de vagas sem demandas, política de cotas, adequação do conteúdo didático ao baixo nível de conhecimento e aprendizado dos alunos,
expansão e contratações sem planejamento ou voltada a atender anseios políticos que não seja a qualidade do ensino, etc.).

Apesar do governo propalar o aumento do índice IDEB (acho que é esse o nome e tem sido avaliado com valor 5) e compará-lo com os melhores níveis educacionais básicos do mundo (dizem ser 6), a realidade é bem diferente:
nossos alunos estão entre aqueles com os de piores desempenho na América do Sul e do mundo.  Se não me engano estamos classificados em algo superior ao 80o lugar apesar de sermos a 6o economia mundial.

Lamentavelmente, esta situação tende a piorar, pois as diretrizes
políticas (fruto de uma política voltada à 'compra de votos') encaminham para avaliação de índices de atendimento da quantidade da população (e facilidade em conceder diplomas) e não da qualidade do ensino.  A reversão do processo, que ocorre do ensino básico até o universitário, se torna quase impossível dentro da filosofia adotada atualmente.

Resta, como ação a ser implantada num curto período de tempo, aplicar exames a todos os 'formandos' para conceder o direito de praticar a profissão (se tornar um profissional) em todas as áreas do conhecimento (medicina, engenharia, administração, etc.), a exemplo do que faz a OAB (com chocantes índices de aprovação inferiores a 10%). Dentro deste contexto, ter-se-ia melhor conhecimento da qualidade do trabalho praticado
nas instituições (no mínimo as obrigariam a repensar suas políticas e ações)(deveria, também, divulgar os resultados em nível nacional criando um ranking destas) e, ao mesmo tempo, protegeria a população dos riscos advindos de ações de possíveis despreparados pseudo-profissionais egressos das universidades.
Professor Wilson Curi (UAF-CCT-UFCG)


Blog rafaelrag
 

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